Com investimento de R$ 2,5 milhões, a Brinquedos Estrela, em parceria com a Pontomobi, lança a Estrela Digital, nova unidades de negócios, que visa disponibilizar jogos virtuais em uma loja própria. Inicialmente, estarão disponíveis o Autorama, Banco Imobiliário, Pula Macaco e Cilada. Os títulos, que poderão ser utilizados em tablets, smartphones (Android e IOS) e smart TVs, também poderão ser jogados por diversas pessoas ao mesmo tempo via internet.

De acordo com Carlos Tilkian, presidente da Estrela, o lançamento marca a entrada da companhia na era digital, além de ser uma grande novidade não só no universo virtual brasileiro, mas também em outros países, já que oferece jogos multiplayers e multiplataformas, independentemente da tecnologia usada.

Tilkian ressaltou ainda que, inicialmente, o foco são as crianças, jovens e adultos, mas a terceira idade também é alvo da companhia. “Acreditamo muito nesse projeto e sabemos que se o tiro for certeiro, em pouco tempo vamos recuperar o investimento. Nossa expectativa é que, em médio prazo, a Estrela Digital ultrapasse o faturamento das lojas físicas”, analisou.

Para adquirir os jogos, o usuário deverá comprar “Estrelinhas”, uma moeda virtual criada para facilitar a transação e que pode ser adquirida com cartão de crédito, cartões de presentes (vendidos em pontos de venda físicos) ou boleto bancário. De acordo com João Carvalho, diretor de planejamento da Pontomobi, a ideia é que o consumidor tenha acesso a um “pacote de Estrelinhas” e possa gastá-lo ou presentear alguém, como achar melhor. “Os pais, por exemplo, podem dar aos seus filhos. Dessa forma, as crianças poderão escolher seus jogos favoritos dentro da loja, sem passar o limite”, explica. Cada jogo vai custar 2.500 Estrelinhas, o que equivale a US$ 2,99. Também será possível comprar cinco mil Estrelinhas, por US$ 3,99 dólares, e 10 mil Estrelinhas, por US$ 5,99.

Os jogos que tiverem patrocinadores poderão ser adquiridos de forma gratuita. O Banco Imobiliário e o Autorama, por exemplo, contam com o apoio da Tecnisa e da Fiat, respectivamente — e, por isso, não terão custo. O valor do patrocínio não foi relevado. A Estrela faturou R$ 150 milhões em 2011, com uma estimativa de crescimento de 15% para este ano.