Bruno Pardini faleceu na noite da última quinta-feira (4), enquanto dormia. A causa da morte ainda não foi definida.
Pardini iniciou sua carreira no mercado audiovisual como executivo da TV Tribuna/ Rede Globo de Televisão nos anos 50, tendo sido eleito Melhor Produtor da emissora em 1957, aos 21 anos de idade.
Na década de 70 atuou na agência Alcântara Machado, como diretor de RTV. Foi um dos responsáveis por migrar a produção dos filmes publicitários de dentro das agências para produtoras independentes.
Nos anos 70 e 80 esteve à frente de duas das produtoras mais exitosas à época: a Oficina de Cinema e a CPU. Desse período traz um prêmio Caboré e um Leão de Ouro em Cannes, com o filme Hitler/ Chaplin para a ADVB, dentre vários prêmios nacionais e estrangeiros.
No mercado de entretenimento, foi produtor do longa-metragem Beijo 2348/72, de Walter Rogério em 1990 (Melhor Filme no Festival de Brasília e Melhor Fotografia e Melhor Montagem em Gramado) e do curta-metragem Dove Meneghetti, de Beto Brant em 1989 (Melhor Filme Festival do Rio, Melhor Ator em Gramado).
Pardini foi ainda presidente da APRO, atuando ativamente na regulamentação das atividades audiovisuais no país.
