A Buzzer Digital está amplificada. A agência de Ricardo Perrotta passou por uma reformulação e deixou de cuidar apenas do segmento de mídias sociais para se tornar uma operação digital completa, com foco em planejamento e business inteligence, podendo inclusive avaliar outras áreas de seus clientes.
Ex-Buzz Social Mídia, a agência se tornou Buzzer Digital, ganhando assim o nome de seu principal software de monitoramento e avaliação de métricas e dados, o Buzzer. Antes disso, a própria Buzz Social Mídia já havia nascido de uma necessidade de evolução, pois foi formada da antiga All In Mídia, trabalhando como braço digital da empresa que atua com comércio eletrônico e e-mail marketing.
Mas a mudança, segundo Perrotta, se deu especialmente por conta de uma evolução no mercado. “A nossa maior demanda sempre foi de marcas ligadas ao e-commerce, que sempre clamam por business inteligence, planejamento e pesquisa”, afirmou o diretor da agência, que tem como principais clientes Sephora, Juliana Flores e Pedala.com.br.
O software, desenvolvido pela própria companhia, acabou se tornando o carro-chefe da nova operação. “Ele (Buzzer) é muito estratégico, fornece quase todos insights necessários e o utilizamos em integração com outros softwares. Hoje o core business da Buzzer Digital é pesquisa e planejamento. Trabalhamos como uma agência digital, mas somos muito mais focados em business inteligence”, afirma o executivo. O software também pode ser utilizado por agências de propaganda por meio de licenciamento apenas do programa ou prestação de serviços e consultoria entre as duas empresas.
Hoje, a Buzzer Digital consegue entregar a seus clientes uma “radiografia” de sua presença online e detectar situações também fora do mundo da internet. Além dos ‘pitacos’ no offline, a Buzzer costuma realizar uma avaliação completa do negócio de seus clientes antes de dar seus primeiros passos. “Algumas empresas procuram a mesma ideia, de fazer campanha já de cara e investir forte em mídia online, para a venda de produto ou reforçar o institucional”, analisa o diretor. “Mas a gente já vem com o pé no freio e diz: vamos estudar a forma com que o público vê a empresa antes de partir. Se falam em aumento da base de dados, rebatemos com ‘como você trabalha essa base? No que pode melhorar?’, e com isso conseguimos performance muito melhor com a base já adquirida para depois expandir”, completa.