A marca setorial Salmón de Chile está no Brasil há quase cinco ano e comemora os bons resultados. Desde maio de 2012, quando lançaram a comunicação, o consumo do peixe chileno no país mais do que dobrou. Nos dois últimos anos, o investimento na campanha, que é assinada pela Zoégas, foi de US$ 2,5 milhões. Agora a campanha passa a explorar novos formatos, como mídia exterior, por exemplo.
“Há seis anos, exportávamos para o Brasil 45 mil toneladas. Hoje em dia estamos exportando 94 mil toneladas. No Facebook, nossa comunidade tem mais de 500 mil seguidores e também é um êxito da campanha”, afirma Felipe Manterola, gerente-geral da SalmonChile (Associação da Indústria do Salmão do Chile).
“A campanha é financiada metade pelo setor público, por meio da ProChile, e metade pelo setor privado. O Brasil é o único mercado que tem uma campanha deste tipo”, explica Melanie Whitmore, diretora de marketing do Salmón de Chile. Os executivos estiveram recentemente em São Paulo para acompanhar a evolução do projeto.
Por enquanto, a comunicação é focada em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas em breve pode entrar em uma terceira capital brasileira. “A marca hoje tem uma recordação de 29%. Toda a campanha está focada em informar a consumidora final sobre as muitas formas de preparar o salmão, as propriedades nutritivas, os benefícios etc. A marca também afirma que é do Chile para ter um awareness da origem”, fala Melanie.
De acordo com Paulo Zoéga, fundador da Zoégas, a campanha está evoluindo ano a ano. “A essência da campanha é fazer com que a consumidora entenda que o salmão é do dia a dia. O produto pode ser incorporado nas refeições da semana. Não é só para uma situação especial”, fala.
O público-alvo são as famílias das mulheres de classes A e B, o que soma cerca de 40 milhões de pessoas.
