Philip Thomas, ceo do 57° Festival Internacional de Publicidade de Cannes, afirmou durante breve apresentação para os jurados brasileiros e executivos do mercado publicitário, em São Paulo, que o Brasil é “muito, muito importante para o festival” e que a expectativa é que o número de inscrições e de delegados brasileiros aumente este ano.
“Apesar da pequena queda no número de delegados brasileiros no ano passado em função da crise (em 2009 foram 454 contra 536 em 2008), acreditamos que a delegação brasileira será maior este ano”, disse Thomas. Ele destacou que o Brasil está entre os países com maior número de Leões, atrás somente dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Austrália.
O executivo veio ao Brasil especialmente para mostrar as novidades do evento. A estratégia também faz parte da tentativa de incentivar as agências a aumentar o número de inscrições. Thomas pontuou que embora o resultado das ações para os anunciantes será levado em consideração nas notas dos jurados, ele ressaltou que a criação da ideia será o foco.
“Os jurados vão ter bastante trabalho. A criação da ideia é sempre o mais importante na consideração final”, falou Thomas. O executivo também ressaltou que nos últimos cinco anos os trabalhos de países que não tinham tradição no festival começaram a aparecer mais, como Honduras, Vietnã, Republica Dominicana, Costa Rica, que ganharam leões nesses últimos anos. “Isso é muito relevante. Pensamos que todos os países podem participar do festival”, destacou Thomas.
Entre as novidasdes foi apresentada a criação da nova premiação Independent Agency of the Year (Agência Independente do Ano), uma homenagem à agência independente que acumular o maior número de pontos em todas as categorias do festival. Outra novidade é a criação do Grand Prix For Good (Grand Prix para o Bem), que premiará os trabalhos nas categorias de caridade e serviços públicos.