Diretora de agências das operações brasileiras da Meta será jurada em Creative Business Transformation no Cannes Lions deste ano

Laura Chiavone vai julgar os trabalhos de uma categoria que pretende “revelar bons exemplos da criatividade fomentando transformações de forma a melhorar as interações entre companhias e suas comunidades”.

É desta forma que a diretora de agências das operações brasileiras da Meta definiu o Creative Business Transformation Lions, do Festival de Cannes 2022.

No segundo ano da categoria, Chiavone afirmou que, do seu ponto de vista, os trabalhos contemplados com um Leão serão os que “trazem valor para a comunidade das quais as marcas fazem parte”.

A seguir, a jurada compartilha quais são as suas expectativas para a volta do festival presencial e o que o mercado deve esperar dos trabalhos deste ano.

Expectativas
Estou empolgadíssima e sigo muito honrada por fazer parte do júri desta categoria com um grupo fantástico de profissionais do mundo todo.  É o segundo ano desta categoria super jovem, mas que vejo com enorme valor. Já estamos trabalhando a todo vapor, buscando avaliar e trazer à tona o valor da criatividade na transformação de negócios. Fico muito feliz em poder trabalhar para conectar criatividade e transformação de negócios de forma concreta e longeva, para que os trabalhos premiados possam ser inspiração para outras marcas ao redor do mundo.

Desafios da categoria
Pessoalmente, acho que a nossa maior oportunidade é revelar bons exemplos da criatividade fomentando transformações de forma a melhorar as interações entre companhias e suas comunidades. Não é a transformação pela transformação, como nunca foi a criatividade pela criatividade. É a criatividade colaborando para criar processos transformadores, de valor real e positivos.

Evento presencial
Vejo um grande valor nas conexões presenciais e finalmente a comunidade global poder estar reunida para compartilhar as grandes transformações que estamos enxergando e promovendo em todo o ecossistema com base em tudo o que aprendemos e evoluímos nos últimos dois anos. Acho que será um encontro muito rico para discutir o trabalho da indústria, as novas apostas e, sobretudo, o valor de nutrir talentos e diversidade.

Perspectivas
Espero uma abordagem focada em agilidade, desenvolvimento de soluções úteis e um pensamento de marca mais people-centric. Acho que estes últimos anos trouxeram novas perspectivas a respeito de construção de marca e enxergar as jornadas de uma maneira mais profunda. Espero ser surpreendida por ideias transformadoras e inspiradoras.

Destaques
Seria injusto apontar apenas alguns cases de tantos trabalhos maravilhosos que conheci em Cannes nestes anos. Tenho carinho especial, além da categoria que estou julgando, pelas categorias de Titanium e Glass. Titanium porque é onde a barra da indústria sobe como um todo. E Glass porque só faz sentido evoluirmos se encorajarmos trabalhos que promovam diversidade, equidade e inclusão, e tragam ações concretas para combater todo tipo de preconceito e violência.

Temáticas
Acredito muito na perspectiva de as marcas atuarem com responsabilidade em todas as suas interações com a sociedade. Nossa indústria constrói cultura e a pandemia trouxe uma ótica muito importante em saúde, meio ambiente, desigualdades e questões socioeconômicas.

Preparação
Já estamos trabalhando intensamente há algumas semanas. Vou aprendendo com mais colegas a cada reunião e contribuindo com nossas discussões. Por ser uma categoria relativamente nova — o primeiro júri aconteceu ano passado — iniciamos os trabalhos discutindo profundamente nossa visão sobre Creative Business Transformation e alinhando nossos parâmetros e linguagem. A riqueza de estar trabalhando num grupo diverso e ter a oportunidade de construir com muitas perspectivas é, de fato, algo muito rico.