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O mês de dezembro começou com uma polêmica para o Carrefour. A morte de um cachorro abandonado em uma unidade da rede provocou a reação de protetores e ativistas.
Segundo denúncias, no dia 28 de novembro, um segurança da unidade em Osasco (SP) teria espancado e envenenado um cachorro, após receber ordens de afastar o animal em função da visita de alguém.
As acusações afirmam ainda que uma versão de atropelamento foi levantada, mas contestada por funcionários. O cachorro foi resgatado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), mas não resistiu.
Fotos do cachorro machucado estão em dezenas de páginas de proteção animal. O caso também foi abordado em perfis como o de Luisa Mell, que se prontificou a acompanhar tudo pessoalmente.
No Facebook e no Instagram, as postagens mais recentes do Carrefour estão cheias de comentários cobrando justiça e boicote à empresa. Internautas estão se mobilizando para evitar as compras de Natal na rede e espalhando para amigos e familiares. Não há posts novos desde o dia 30 de novembro, quando o caso ganhou repercussão na internet.
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De acordo com a Folha de S.Paulo, no sábado (1º), Beatriz Silva, presidente da ONG Bendita Adoção, e uma advogada foram à loja e disseram em transmissão pelo Facebook que testemunhas confirmaram a agressão. Na noite de sábado, um grupo protestou na unidade.
Nas redes sociais, a empresa respondeu aos usuários afirmando que está apurando a denúncia e que repudia qualquer tipo de maus-tratos. À imprensa, a rede explicou ainda que afastou a equipe responsável pela segurança no dia até que tudo seja esclarecido. Leia a íntegra:
“A rede informa que repudia veementemente qualquer tipo de maus-tratos. Esclarece ainda que, preventivamente, afastou a equipe responsável pela segurança do local no dia da ocorrência até que a rigorosa apuração em curso seja concluída e as devidas providências adotadas. Reforça também que, assim que notou a presença do animal nas dependências da loja, o acolheu, oferecendo água e comida, até que a equipe do Centro de Controle de Zoonoses de Osasco chegasse ao local para o devido atendimento.”