Disposto a ser uma entidade mais inclusiva, dando voz a todos os criativos, tanto de agências quanto de produtoras de imagem e áudio, estúdios de design, fotografia, 3D, manipulação, digital, entre outros, o Clube de Criação do Rio de Janeiro lança uma marca que traduz esse posicionamento. Criado em 1975, originalmente para reunir todos profissionais relacionados com a criação de agências de publicidade, o Clube agora quer, segundo seu presidente, Pedro Portugal, estar aberto ao novo e respeitar as diferenças.
“A antiga marca do CCRJ representava o que nós, criativos do Rio de Janeiro, tivemos no passado: uma cabeça aberta. Isso deixou de ser um diferencial. O momento é outro. Estar aberto ao novo e respeitar diferenças passou a ser uma obrigação. Isso é fundamental para garantir o futuro do mercado publicitário em geral.”, explica Portugal, presidente do CCRJ e diretor de criação da Wide.
Seu primeiro projeto é colocar em pauta questões como o espaço da mulher na propaganda e o preconceito no ambiente criativo. A nova marca leva a assinatura da Camisa 10 e traz como símbolo uma bandeira que, justamente, representa este novo “estado democrático”.
“O conceito ‘Democracia Criativa’ transmite este momento do CCRJ. Hoje temos um mercado mais fragmentado, com menos agências de grande porte e muitas agências menores fazendo um trabalho bacana, além de várias empresas criativas de expressão nacional em diversos segmentos: design, moda, digital, conteúdo. Nada melhor do que uma bandeira despojada para representar este pensamento”, enfatiza Bruno Richter, sócio e diretor de Criação da Camisa 10.