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Para relembrar o atentado sofrido no dia 7 de janeiro do ano passado, o semanário satírico Charlie Hebdo publicará nesta semana uma edição especial que traz na capa a imagem de um deus barbudo carregando uma arma Kalashnikov e roupa ensanguentada. Na manchete, a mensagem “um ano depois, o assassino continua à solta”. 

A edição terá tiragem de quase um milhão de exemplares e terá distribuição para diversos países.

Um caderno especial vai trazer charges das 12 vítimas do atentado, entre eles os cartunistas Charb, Honoré, Cabu, Wolinski e Tignous, além de mensagens de apoio de personalidades como a ministra francesa da Cultura, Fleur Pellerin.

Atual diretor do semanário, o cartunista Riss, que foi gravemente ferido no atentado de janeiro de 2015, assina um editorial que defende a laicidade e denuncia fanáticos de qualquer religião. “As convicções dos ateus e dos laicos podem mover mais montanhas do que a fé dos crentes”, escreve em uma das frases.