Hoje são 120,7 km de faixas para circulação exclusiva de bicicletas montadas todo domingo e feriado, entre 7h e 16h

A CicloFaixa de Lazer de São Paulo comemora cinco anos de existência neste mês de novembro. A iniciativa, que mudou o espaço de lazer do paulistano aos finais de semana, surgiu em uma parceria entre a prefeitura de São Paulo e o Grupo Bradesco Seguros. Hoje são 120,7 km de faixas para circulação exclusiva de bicicletas montadas todo domingo e feriado, entre 7 horas e 16 horas.

Segundo pesquisa do Instituto Qualibest, 98% dos entrevistados disseram que a CicloFaixa mudou seu lazer para melhor e 93% responderam que passaram a aproveitar mais a cidade. O estudo também mostrou que 84% dos entrevistados passaram a pedalar mais com a iniciativa, que também trouxe mudança de cultura, já que 86% dos motoristas entrevistados disseram que estão respeitando mais o ciclista.  Em cinco anos, foram 20 milhões de viagens e 19 mil quilômetros de faixas montadas.

A criação da CicloFaixas faz parte de uma tendência de incentivar o uso da bicicleta nos grandes centros. Além da redução do tráfego de veículos, o uso da bicicleta também diminui o impacto ao meio ambiente e traz benefícios à saúde. Hoje São Paulo conta também com 182,8 km de ciclovias permanentes. Até o fim de 2015, a prefeitura quer implantar 400 km de faixas exclusivas para a circulação de bicicleta na cidade.

Segundo Luciana Nicola, superintendente de relações institucionais do Itaú, que detém o projeto Bike Sampa, as faixas são uma porta de entrada para quem quer usar a bicicleta como meio de transporte no dia a dia. Desde 2012, o banco incentiva o uso da bicicleta na cidade por meio do empréstimo de bicicletas para usuários cadastrados. “Quando olhamos os índices do Bike Sampa, percebemos que quem usa o sistema no domingo ganha segurança e, em pouco tempo, migra para o dia de semana”, diz.

 

Embora tenha reflexo na marca, a criação do projeto Bike Sampa, dentro do guarda-chuva #issomudaomundo da instituição, tem como objetivo apoiar a causa de transformar positivamente a vida nos grandes centros urbanos. “Claro que tem um ganho de marca, mas quando começamos sabíamos que poderia até ter um impacto negativo, já que o índice de acidentes médio no mundo é de 10%, com 2% de vítimas fatais”, explica Luciana.