A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes informou nesta terça-feira (8) que a empresa Innovia apresentou o menor preço para operar de forma emergencial sete dos nove trechos da Ciclofaixa de Lazer.
No entanto, a empresa foi desclassificada pelo não cumprimento do item 5.3 do edital, em que a proponente deveria descrever a infraestrutura de pessoal técnico e equipamentos disponíveis para a execução do projeto.
Diante da desclassificação, a prefeitura concedeu o prazo de cinco dias úteis para apresentação de recurso. Caso a Innovia não tenha sucesso, os novos valores serão os ofertados pela empresa DKS. O custo total por ativação será de R$ 384.185,02.
Imbróglio
No fim de agosto, o Bradesco Seguros anunciou que não iria renovar o patrocínio das ciclofaixas de lazer de São Paulo. O término da parceria, que já durava dez anos, vinha sendo discutido com a Prefeitura da capital paulista há alguns meses.
Na época, a Prefeitura afirmou que buscava uma empresa para operar a ciclofaixa de lazer aos domingos na cidade. Em nota, disse ainda que “a patrocinadora que operava a ciclofaixa encerrou sua operação, a pedido, no último dia 25 de agosto” e que “no dia 26 de agosto, a Secretaria de Mobilidade e Transportes (SMT) abriu processo para contratação emergencial do serviço”.
Uma publicação no Diário Oficial do município do dia 17 de agosto, no entanto, já indicava um comunicado de manifestação de interesse para que outras empresas pudessem substituir a seguradora. A empresa B&B Comunicações apresentou uma carta de intenção, mas sem documentação de competência técnica.
No dia 26 de agosto a Prefeitura afirmou que as propostas apresentadas não atendiam aos requisitos legais e não garantiam a segurança dos ciclistas. E em razão disso, a ciclofaixa de lazer teria sua operação temporariamente suspensa.
Por meio do Movimento Conviva, o Bradesco Seguros fornecia a estrutura para a organização da ciclofaixa com o fornecimento de bicicletas, cones, cavaletes, promotores e outros materiais.
