O projeto, criado pela Leo Burnett TM em parceria com ABAP, contou com a participação de artistas nacionais

A violência praticada contra as mulheres está entre as principais causas de morte do mundo e estatísticas apontam que esse tipo de violência tem aumentado de forma significativa no Brasil. Em 2022, o país registrou mais de 640 mil processos a respeito.

Pensando nesse cenário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apresentou a campanha "Cartoons Contra a Violência", criada pela Leo Burnett TM com o apoio da Associação Brasileiros de Agências de Publicidade (ABAP) e sem custos aos cofres públicos. As charges e quadrinhos tem como objetivo levantar debates sobre o tema e influenciar as pessoas a lutarem contra o machismo.

“A publicidade é uma poderosa ferramenta de transformação, educação, informação e entretenimento, e vai sempre evoluir conforme as novas tecnologias e a própria sociedade forem se transformando. A ABAP está honrada em apoiar o CNJ no enfrentamento de um problema crítico e ainda tão latente do país”, afirmou Marcia Esteves, presidente da ABAP.

Para as ilustrações, o CNJ convidou artistas nacionais para questionarem comportamentos, abordando as diversas formas de violência contra a mulher. Além dos cartoons, a campanha também conta com um site que traz informações de utilidade pública como canais de denúncia e legislação sobre o tema.

As artes começaram a ser publicadas na mídia nesta quarta-feira (4) junto a uma série de parceiros como as revistas Marie Claire e Claudia, jornais como Folha de S.Paulo, Valor Econômico, O Globo, parceiros de mídia Out Of Home, empresas de Busdoor, portais, entre outros. O projeto será encerrado no Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres (25/11).

“O Brasil tem diversas pautas urgentes a serem trabalhadas. Lutar contra a violência contra as mulheres é uma delas. Esse projeto tem a importância e o tamanho necessários para fazer a sociedade repensar seus valores. É uma honra para a Leo Burnett TM estar junto do CNJ e da ABAP nesse projeto”, afirmou Marcelo Reis, CEO e CCO da agência.

O projeto foi apresentado pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, no dia 4 de outubro, em sessão plenária da Suprema Corte.