O Cofapinho animado veio para ficar. Embora o retorno do cachorrinho propaganda da Cofap tenha sido anunciada em 2010, só no segundo semestre de 2011 é que a campanha o colocará em cena treinado e aprontado todas as peripécias que garantiram à agência WMcCann um Leão no Festival Internacional de Publicidade de Cannes, na década de 90.

Até lá, o cão da raça Dachshund continua sendo um personagem animado nas oito vinhetas veiculadas entre os dias 10 e 15 de abril nos intervalos do Jornal Nacional e do Fantástico, ambos da TV Globo. O objetivo da campanha é recall de marca e não tem a ver com recuperação de mercado de amortecedores no Brasil, como explica a diretora de marketing de serviços e comunicação da companhia, Mônica Cassaro. “A marca Cofap não perdeu participação no mercado de aftermarketing, mantendo a liderança com 65% de participação”.

Share garantido pela tradição da marca, criada em 1951 por Abraham Kasinsky e adquirida em 1997 pela italiana Magneti Marelli que atua mercado de reposição de autopeças na América Latina e em mais de 60 países. Porém, foi só em 2010 que MM reativou o cãozinho como personagem dos comerciais da Cofap.

Na ocasião, foram veiculados oito filmetes em seis mil inserções nas emissoras de TV por assinatura de todo o País, um orçamento de cerca de R$ 3 milhões, uma pequena parte do budget que a fabricante Magneti Marelli tinha para ações de mídia, como noticiou o propmark.

A demora atual para ver as travessuras do cachorrinho nos comerciais da marca não tem a ver com as dificuldades de treinamento dos animais para propaganda, como o próprio Olivetto declarou ao propmark (veja aqui), segundo a executiva. “Decidimos usar a animação como aquecimento para um novo filme, com o cachorro de verdade, que possivelmente será lançado no segundo semestre”, garante Monica.

Washington Olivetto continua sendo o mentor das peças criadas em conjunto com Meneghini e Gastão Moreira e cuja animação é desenvolvida por uma equipe interna na própria W/ para a campanha com o mesmo slogan: “O melhor amigo do carro e do dono do carro”.

por Perla Rossetti

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