A Link Comunicação se especializou principalmente no marketing político e no atendimento ao setor público. Com atuação nacional e internacional, a agência, que surgiu há 25 anos, exatamente no dia 13 de dezembro, em Salvador, acumulou cases como o marketing político do PSB de Eduardo Campos e do governo de Pernambuco, além da comunicação do Ministério da Educação, desde a gestão de Fernando Haddad.
A operação se expandiu e buscou um foco. “O nosso negócio é imagem. O setor público é tão importante quanto o setor privado. Provamos que é possível ter o mesmo padrão da propaganda brasileira da iniciativa privada, que sempre fez muito sucesso e é tão premiada. Eu penso que nós conseguimos”, afirma Edson Barbosa, sócio-presidente da agência.
Atualmente a Link atende Correios; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministério da Integração Nacional; Ministério dos Transportes; Governo do Estado de Pernambuco e Conselho Federal de Medicina. “Nós concorremos com gigantes, mas temos uma atitude low profile e singular”, conta Barbosa.
A Link não aceita todos os clientes que a procuram. De acordo com Barbosa, é preciso ter afinidade. “Não fazemos por dinheiro. Fazemos por acreditar. Precisa ter relevância, qualidade pública, compromisso”, fala Edson. “O nosso objetivo é fazer algo que transforme. Só é possível fazer isso com envolvimento profundo”, explica.
Para dar certo, Edson afirma que é preciso um conhecimento aprofundado dos temas tratados. “Somos uma agência com característica muito forte em administrar crise de imagem e em cuidar de toda essa complexidade da opinião pública”, fala. Em 2005, por exemplo, quando o PT sofreu uma crise que acabou virando a CPI dos Correios, a Link que fez todo o gerenciamento. No ano seguinte, também fez a pré-campanha do PT para o candidato Lula.
Barbosa classifica o atual momento político do país como “muito confuso e nebuloso” para todos. “Mesmo os setores mais esclarecidos têm uma dificuldade enorme para compreender a conjuntura. De modo geral, as pesquisas apontam uma crescente rejeição aos políticos”, opina.
Em momentos como este, segundo Barbosa, cabe ao marketing político dedicar atenção total ao entendimento do que pensa a sociedade. “Creio que teremos mais algum tempo sem luz no fim do túnel. A minha percepção é de que algo novo surgirá no horizonte e quem dispuser de mais informação, análise qualificada e plano de ação engatilhado vai protagonizar o novo momento”, avalia.