A 89 FM entrou no ar em 2 de dezembro de 1985. Mesmo ao longo das décadas e das mudanças – como a fase pop – se manteve firme na memória afetiva de muitos jovens e adultos, que encontram em diferentes estilos do rock uma trilha sonora para suas vidas.
De acordo com Lígia Xavier, gerente de negócios, atualmente o público da rádio é formado por ambos os sexos, sendo 78% pertencentes às classes A/B, 20% pertencentes à classe C e 2% à classe D/E, e em sua maioria entre 25 e 49 anos. “Continuamos com o mesmo target durante a pandemia”, comenta.
Se o público não mudou no período, outras coisas mudaram bastante. A 89 chegou em 2019 a Goiânia no 21º lugar e hoje figura na 6ª posição, com uma programação própria. Entre as atrações estão Jornal89, Ramona e Esquenta, bem como drops de conteúdo do Me Poupe, com Nathalia Arcuri.
Outra mudança observada no período é a intensidade que a tela ganhou. Mesclando conteúdos ao vivo, gravado e interativo mostrando bastidores para os ouvintes nas redes sociais, o rádio virou tela. “50% da audiência está na página ao vivo da rádio. Em agosto fomos a única empresa (curiosamente considerada rádio) a ganhar dois prêmios no Festival Élan do Amigos do Mercado, com os cases: Dia do Radialista e Le Dicas Président, com o chef Yann Corderon realizando 22 receitas rápidas sobre o que comer em casa no período da pandemia.”
Os locutores da casa ganharam ainda mais projeção e figuram também como influenciadores. “O comportamento de consumo dos ouvintes/telespectadores da 89FM é diferente do comportamento de ouvintes de outras rádios. Os ouvintes 89 curtem a programação musical e se identificam com os locutores, participam dos programas e os seguem/conhecem”, diz.
PROJETOS EM EXPANSÃO
Com alcance de áudio e vídeo, o leque de possibilidades da 89FM para os anunciantes é amplo e pode ser customizado. Um dos cases foi um projeto musical para a Copa de 2018, em parceria com a Africa. “A 89 gravou a música tema da Copa do Mundo 2018, na versão rock, com o CPM22. A versão tocou apenas na 89 e lágrimas rolaram dos olhos dos ouvintes, segundo mensagens que recebíamos pelo WhastApp”, recorda.
Para Lígia, a rádio entrega um valor muito potente. “Associar a marca a uma grife do rock, reconhecida como representante do rock no Brasil”, afirma.
Essa visão nasce de pontos como a fidelidade do público que cresceu com a rádio. “Temos um público fiel e muitos deles amadureceram ouvindo a 89. E os jovens e os jovens maduros que acompanham a 89 hoje são antenados, modernos, empreendedores”, acrescenta.
Para se relacionar ainda mais com a audiência, a rádio aproveita a vasta agenda de shows no Brasil, sendo parceira de dezenas deles em SP e presenteando os ouvintes. Há ainda diversos podcasts no site.