O movimento mais recente foi no começo de junho com o Popverso CNN, lançado primeiro na plataforma de vídeo

Desde que chegou ao mercado nacional, em março de 2020, a CNN entrou como uma estratégia multiplataforma e buscou estar nos diversos pontos de conexão com a audiência. Reservou ao YouTube um papel de destaque, como o meio onde os usuários teriam acesso aos conteúdos ao vivo, recortes e conteúdos complementares. Até por isso, em pouco mais de dois anos, acumula 38,3 mil conteúdos na rede até o momento.  

O movimento se mostrou acertado e tem servido como estímulo para novos passos nos últimos meses. O mais recente foi no começo de junho com o Popverso CNN, projeto encabeçado pela jornalista Mari Palma, que estreou primeiro na plataforma de vídeo, às 20h30, e só depois foi ao ar na emissora, às 23h30, alterando a lógica frequente das programações.

“Estrear antes no YouTube foi uma forma de antecipar um noticiário pensado para o digital, em linguagem e formato, para um público que não quer se amarrar aos horários de uma grade de TV. A partir das 20h, diariamente, a audiência do Popverso pode consumir o programa na hora e da forma que bem entender”, afirma Henrique Simões, diretor executivo digital da CNN Brasil.

Antes, a emissora já tinha começado a colocar também a íntegra de programas como ‘Olhares Brasileiros’, protagonizado por Abilio Diniz, ‘Á Prioli’, de Gabriela Prioli, e ‘Projeto Upload’, com Stephany Fleury, feito pela CNN Brasil e CNN Brasil Soft.

As ações são apoiadas em números que Simões apresenta como prova de sucesso da parceria com a rede de vídeos. Entre eles, ter 30 milhões de pessoas por trimestre acessando ao conteúdo da emissora, a proximidade de alcançar os 3 milhões de inscritos e ter superado a barreira de 1 bilhão em views em pouco mais de 2 anos de existência.  

“Temos a clara visão de que a plataforma nos permite alcançar públicos complementares”, explica, para quem os resultados estão conectados a uma atuação cada vez mais integrada entre os times, que observa desde os objetivos de negócios de cada projeto a questões mais burocráticas como as políticas da plataforma.