Itália já havia retirado; Taiwan proibiu; França pede explicações; e Austrália e Estados Unidos pretendem proibir o uso governamental

A Coreia do Sul anunciou nesta segunda-feira (17) a retirada do DeepSeek das lojas virtuais para realizar uma análise das práticas de dados e das políticas de privacidade da empresa chinesa responsável, segundo o governo sul-coreano.

A ferramenta ganhou notoriedade por operar com um orçamento menor que gigantes como OpenAI, Meta e Google, o que levou especialistas a vê-la como um exemplo de democratização no cenário de IAs.

No entanto, a SemiAnalysis contesta essa informação do orçamento utilizado, afirmando que o número divulgado é apenas uma fração do valor realmente investido.

Reações internacionais

Sob crescente pressão internacional, a empresa chinesa reconheceu “algumas deficiências” em suas práticas de proteção de privacidade, conforme divulgado por uma comissão de investigação nesta segunda-feira.

A retirada na Coreia do Sul ocorreu poucas semanas após a Itália solicitar a remoção do aplicativo, em 29 de janeiro.

Taiwan proibiu o uso em agências governamentais, e a Austrália determinou a remoção do aplicativo de todos os dispositivos usados por autoridades públicas.

Na Europa, a França enviou pedidos formais de explicações sobre as políticas de privacidade do aplicativo.

Nos Estados Unidos, uma proposta de lei visa a proibir o uso do app em dispositivos governamentais.

(Crédito: Foto de Solen Feyissa na Unsplash)