Depois de oito anos na grade da emissora, o CQC terá em 2016 um “ano sabático”. A pausa tem um objetivo: “O intervalo entre as temporadas será estendido para que tenhamos tempo de voltar com mais força em 2017”, afirma Diego Guebel, criador do formato e diretor-geral de conteúdo da Band.
A estreia do programa em 2008 representou um divisor de águas na tevê brasileira. O formato inovador do “resumo semanal de notícias” surpreendeu o público e a crítica especializada ao levar ao ar reportagens ácidas e provocativas, privilegiando também o bom humor e a leveza.
Além de conquistar uma audiência cativa, o programa foi tema de inúmeros estudos acadêmicos, que tentavam decifrar a novidade. Sob a ótica criativa do CQC, temas como política, economia, cultura e esporte ganharam nova relevância. Usando a irreverência, o CQC teve ainda o mérito de aproximar o público jovem dos grandes assuntos nacionais.
Ao final de 2015 serão 339 edições que fizeram história. Pela bancada do CQC, vestidos a caráter, passaram grandes nomes como Ronaldo, Neymar, Ivete Sangalo e Anderson Silva, entre muitos outros. Entre os quadros do CQC, o inesquecível Top Five, o combativo Proteste Já e o divertido CQteste.
O programa teve a presença essencial de Marcelo Tas e Dan Stulbach e revelou ao grande público talentos como Rafinha Bastos, Oscar Filho, Marco Luque, Rafael Cortez, Danilo Gentili, Felipe Andreoli, Monica Iozzi e Mauricio Meirelles, entre outros.
Dan Stulbach fica diretamente envolvido em novo desafio na Band. Ele será o apresentador da superprodução “História não Escrita”, que com recursos de computação gráfica e dramatizações, vai contar as principais passagens históricas a partir do descobrimento do Brasil. Dan terá ao seu lado a historiadora Lilia Schwarcz, também curadora do projeto. Os episódios serão coproduzidos pela Eyeworks e Cinegroup em 2016. A relação da Band com a produtora também segue inalterada; a Eyeworks continuará produzindo uma importante quantidade de horas para a emissora.