Executivo da Salve se impressiona com descobertas na cidade de Cape Town

Depois de mais de 12 anos trabalhando, pela primeira vez, consegui um feito de pegar 30 dias de férias. Pra onde ir? Eu e minha mulher não tivemos muito tempo para planejar e, faltando 3 meses para as férias, começamos a pesquisar locais “diferentes” e menos clichês para viajarmos durante 20 dias. Depois de 15 dias conversando com diversas agências de viagens, chegamos à conclusão que iríamos para a África do Sul, por dois motivos – 1) O valor da viagem não seria nenhuma absurdo e nosso dinheiro é “valorizado” lá. 2) Curiosidade, já que nenhum dos nossos amigos havia ido.

 

Depois de 500… 600 orçamentos, resolvemos incluir Ilhas Maurício no percurso. “Sábia decisão” para o descanso.

 

Chegamos na Cidade do Cabo e a primeira impressão foi ótima, já que não esperávamos uma cidade bonita, organizada, limpa e com a natureza 100% integrada. Uma cidade muito gostosa, que até desperta uma vontade de morar. Nela, encontramos tudo que gostamos na vida: praia, montanhas, restaurantes, vinho e mais vinho, gentileza e uma população muito mais simpática quando você fala que é brasileiro. 

 

Pontos fortes da cidade: Table Mountain – uma vista maravilhosa; Camps Bay – praia com uma agua cristalina e visual surpreendente; e o Jardim Botânico (Kirstenbosch) – vegetação linda e fica no “pé” da Table Mountain.

 

Na cidade do Cabo fechamos um pacote de turistão mesmo e, durante cinco dias, andamos a cidade inteira com “aqueles ônibus” vermelhos de dois andares. Ótima escolha para não se preocupar com carro e caminhos e até mesmo para poder beber a qualquer momento.

 

Depois, partimos para Stellenbosch, região de vinícolas, mais de 160 fazendas de produção e vinhos, a cidade é muito bem cuidada e com uma arquitetura holandesa. Nela, ficamos três dias e fizemos diversas visitas a fazendas para entender todos os processos de produção e ver quilômetros e quilômetros de parreiras. Não entendemos de vinho, mas gostamos bastante de degustar. Os vinhos são excelentes e nas cinco fazendas que visitamos ficamos surpreendidos com as estrutura e até mesmo com o acolhimento dos sul-africanos. 

 

Dica: vale muito a pena comprar vinho e trazer para o Brasil. O custo-benefício é ótimo, porém, para carregar na mala, não é legal.

 

Aeroporto novamente e chegamos ao parque Internacional Kruger, região dos safáris e hotéis de luxo – somente dentro de reservas. Nosso escolhido foi o Kapama Hotels. O grande estopim da viagem. Nunca imaginávamos que seria algo tão diferente e especial para nós dois. O foco era encontrar os “Big Five” animais da savana (rino, leão, elefante, leopardo e búfalo), mas para nós significou muito mais que apenas ir olhar a casa desses bichos, uma mistura de impotência e adrenalina quando você dá de cara com uma família gigante de elefantes ou uma briga entre leões e búfalos – sim, presenciamos um início de briga entre dez leões e um búfalo e adivinha… o leão não é o rei da selva… Já está marcado: eu e minha mulher iremos fazer mais safáris na vida, próxima parada, Namíbia… rs! Daqui cinco anos.

 

Tchau safári, queríamos ter ficado mais, porém uma das praias mais lindas do mundo estava nos esperando. Chegamos nas Ilhas Maurício e demos de cara com um hotel charmoso, grandioso, pé na areia e com uma comida de qualidade. Parece que você está na Índia, a população tem grande influencia da Índia, mas todos são carismáticos e loucos para te tratarem bem. As águas são cristalinas e normalmente na costa com hotéis, as águas são mais lindas ainda. Cinco dias de praia, ilhas, regalias e muito descanso.

 

Recomendo essa viagem, ou até mesmo esse roteiro, porque visitamos uma cidade que impressiona e não sabíamos, acredito que todos brasileiros não saibam, do potencial de Cape Town. Degustamos vinhos da única região do continente que produz vinho, no safári encontramos o céu estrelado mais lindo que já vimos e relaxamos em uma praia que transmite beleza e paz.