'Sou índio, sou brasileiro' conta história de especialista em referência indígena

 

Johnnie Walker, marca de scotch whisky da Diageo, continua apostando no espírito “Keep walking, Brazil”, celebrando o bom momento do país – seja pelos eventos esportivos que estão por vir, os festivais internacionais de música, que definitivamente colocaram o país na rota das principais bandas do mundo, ou mesmo o crescimento econômico.

 

Desta vez, a aposta é no cinema. Mais precisamente no projeto “The Walkers”, comandado pelo cineasta Fernando Meirelles e que é o primeiro investimento da marca no conteúdo audiovisual brasileiro. Nesta quinta-feira (6), o uísque promove a estreia de seis curtas-metragens produzidos via uma ação de crowdsourcing e escolhidos por Meirelles.

São eles: “Cris do Morro”, de Cristiano Abud e Lucas Gontijo, que retrata a história de Cris, cuja música o ajudou a lutar contra as adversidades da vida na favela; “Eco Niemeyer”, de Bruno e Leo Bastos, onde o artista plástico Marcelo Eco homenageia Oscar Niemeyer, em um passeio por Brasília; “Eu sabia que o nosso dia ia chegar”, de German Dominguez Mairen, em que um videopoesia narra a busca do brasileiro pelo seu grande amor; “Sou índio, sou brasileiro”, de Fernando De Borthole, que conta a história real de Eurico Baniwa, referência internacional sobre a cultura indígena; “Âmbito de liberdade”, de Pedro Barbosa e Mariana Martins, onde o artista plástico Paulo PT Barreto reflete sobre sua condição, desafios e prazeres; e “Cozinhar é transformar”, de Luiz Felipe Fischer, que narra a importância das refeições na vida e nas relações das pessoas, pelo chef de cozinha Chico Ferreira.

Segundo Eugenio Garcia-Perate, head of digital & relationship marketing da Diageo, o objetivo da ação é apostar em duas características marcantes de Johnnie Walker: criatividade e conteúdo. “Há algum tempo estamos atentos ao que acontece na comunicação. E com a produção nacional tendo novas oportunidades, era natural apostar em conteúdo junto a produtores brasileiros”, diz. “Quando chamamos o Fernando Meirelles para criar um grupo de curadores, nos inspiramos em um briefing similar ao da campanha ‘Gigante’, para celebrar de outra forma o momento do país”, completa, fazendo referência ao filme criado pela Neogama/BBH em 2011 e que foi a primeira produção da marca feita especialmente para um país.

Os seis curtas foram selecionados dentro de um rolo de 43 produções, por meio de uma ação de crowdsourcing liderada pela empresa You Create. “Cris do Morro” foi eleito o melhor entre eles e levará a maior parte do prêmio de R$ 250 mil, valor que será dividido entre os selecionados.

 

Os curtas serão exibidos na rede Cinemark, antes dos longas em cartaz, e também no canal da marca no YouTube. Além de Meirelles, fizeram parte do júri Fabio Coelho, presidente do Google; Alexandre Gama, presidente da Neogama/BBH; e Tania Cesar, diretora de marketing da Diageo.