Em 556 páginas, trabalho é resultado de um ano de pesquisaSerá lançada em agosto, em São Paulo, a quinta edição do “Dicionário de Marketing e Propaganda”, de autoria de Zander Campos da Silva, presidente da Cannes Publicidade, de Goiânia. A obra chega ao mercado pela Editora Referência. Com tiragem de 1,5 mil exemplares, ela recebeu uma revisão geral, além de novo tratamento de direção de arte para atualizar e modernizar a publicação.

“Estou feliz e orgulhoso porque foi um trabalho iniciado em 1962, quando começamos a juntar as primeiras palavras para fazer um dicionário”, comenta Silva. “Naquela época era bem mais difícil, pois não existiam nem telex ou fax. Até que conseguimos lançar a primeira edição, em 1976. É uma história de 50 anos que fomos modernizando ao longo dos anos. Tenho certeza que esta é a melhor de todas as edições”, afirma.

Para acompanhar as evoluções do mercado e deixar o livro atualizado, foram introduzidos mais de 1,5 mil novos verbetes – que hoje totalizam cerca de cinco mil. A maior parte das novas palavras foi para agregar as terminologias da mídia digital e social e de e-commerce.

“Esse trabalho de atualização demorou cerca de um ano de pesquisa. Foi muito compensador, porque acabamos de gerar uma obra de valor inestimável, especialmente para profissionais e estudantes que lidam com a propaganda, marketing e relações públicas”, diz o editor e jornalista Antoninho Rossini, responsável pela atualização da obra.

De acordo com Armando Ferrentini, presidente da Editora Referência, a empresa tem sido parceira responsável pelas últimas edições da obra, reconhecendo o esforço do autor em levar conhecimento e recursos de informação ao meio publicitário. “Tenho certeza de que nas páginas do dicionário há um profuso conteúdo de informações de qualidade, ferramentas que todos precisamos em nosso dia a dia”, comenta. “É um instrumento de consulta útil e prático para os leitores”, completa.

O “Dicionário de Marketing e Propaganda” conta com 556 páginas e ainda reúne registros do meio publicitário e de entidades de classe, pouco usual para esse tipo de publicação. “Além dos verbetes, temos o registro histórico da propaganda como, por exemplo, como foi criada a Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), o primeiro Congresso Brasileiro de Propaganda, os primeiros prêmios, a história da Associação Americana de Agências de Propaganda, entre outros. É mais que um dicionário, é praticamente uma enciclopédia”, ressalta Silva.