Não faz tanto tempo assim que o digital entrou nas nossas vidas. Estamos até um pouco tontos com a avalanche de novidades e todas as mudanças que isso acarreta. Altera aqui, ali; é gente que vai, é gente que vem; que entra e que sai; que estuda e analisa. Empresa que investe e profissionais que fazem e refazem… Ufa! E tudo em curto espaço de tempo. 

A mais recente novidade no digital é a área de business intelligence (BI), que começou como um corpo estranho nas agências. De lá para cá, diversas empresas anunciaram o lançamento de seus departamentos, que prometiam usar dados com inteligência em prol de insights para as campanhas e o negócio do cliente. Em alguns casos, os profissionais especializados eram subordinados a áreas como mídia ou planejamento.

A constatação, este ano, é que o BI não só ganhou relevância, como se tornou o coração de grande parte dos processos da agência. O objetivo é ter campanhas mais assertivas e também oferecer novas soluções de negócios aos clientes.

A WMcCann, por exemplo, acaba de reformular a sua estratégia e ampliou a área, que passa a ser dirigida por Maurício Felício. Este e outros assuntos estão sendo tratados no Especial Digital, que o PROPMARK preparou e estará em matérias durante essa semana.

O leitor vai ler ainda que o digital vem proporcionando a interseção entre o físico e o digital, que ganhou o nome de Phygital, hoje considerada a maior tendência de relacionamento entre marcas e pessoas. O foco na experiência é o que vem levando à consolidação do “Phygital Marketing”.

No varejo, o ambiente onde se concretizam as transações comerciais entre marcas e pessoas, o conceito atinge o seu mais alto grau de interesse e importância. O Phygital aposenta velhos conceitos como o de e-commerce ou de “multicanais”, considerando que existe apenas uma possibilidade: o commerce.

A tecnologia tornou o consumidor mais conectado e também mais volátil diante do forte bombardeio de informações e ofertas. Com isso, nada mais no processo de entendimento do consumidor ou no método de compra pode ser tradicional. E isso inclui o clássico PDV. Para Eco Moliterno, CCO da Accenture Interactive na América Latina, a sigla PDV ficou obsoleta. “Hoje todo ponto de contato com o consumidor é, em teoria, um ponto de venda. Cada vez mais as lojas físicas e digitais precisarão andar de mãos dadas, o que lá fora já ganhou o apelido de ‘Phygital Store’”, afirma.

A boa experiência do consumidor, agora, é prioridade do varejo. As facilidades que os consumidores encontram no ambiente online estão pautando mudanças nas lojas. Marcas como Via Varejo e Carrefour apostam na tecnologia para tornar a vida de quem entra na loja mais agradável. 

cifotart/iStock

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