A Banca Digital, projeto da Mynd e que reúne cerca de 30 contas de entretenimento do Instagram e oferece o espaço para marcas participarem das conversas virais da rede, se posicionou nesta segunda-feira (5) sobre a polêmica a respeito da atuação desses perfis.

A iniciativa foi apresentada em 2020 e tem entre as “revistas virtuais” os perfis Alfinetei (18,3 milhões de seguidores), Sou Eu Na Vida (15,7 mi) e Fofoquei (6,1 mi). Ao Leo Dias, em novembro de 2020, Murilo Henare, idealizador do projeto, afirmou que o número de jobs havia dobrado na pandemia e o faturamento alcançado R$ 15 milhões em dez meses.

Agora, aproximadamente oito meses após essa entrevista, a coluna do próprio Leo Dias, outros jornalistas e celebridades criticam a forma como esses perfis agem na internet. Em seu texto, Leo fala do projeto como uma “milícia digital”, que “cobra” para falar bem de personalidades e tem o poder de “elevar ou derrubar” alguém na web.

Desde a publicação de seus textos, personalidades como Hugo Gloss e Lívia Andrade comentaram o assunto em suas respectivas redes sociais. Um dia antes, Felipe Neto também havia criticado os perfis por conta de um post falando sobre ele e Whindersson Nunes.

Nessa segunda, em seu perfil no Instagram, a Banca Digital se manifestou a respeito de toda a questão e disse que é uma empresa especializada em marketing de influência e criação de projetos de marketing digital para artistas e empresas, “fazendo conexão entre marcas e perfis de entretenimento para venda de publicidade de forma ética e com conteúdo verídico e de qualidade”.

Ainda no post, a empresa afirma que não interfere no conteúdo editorial das páginas e que a atuação paga é devidamente sinalizada quando necessário. “E reitera que não compactua com nenhuma fake news e nem as divulga em nenhuma de suas ações/campanhas”, finaliza o texto. Leia a íntegra: