A influenciadora digital Gabriela Pugliesi perdeu pelo menos quatro contratos publicitários após ter desrespeitado a quarentena e feito uma festa em sua casa no sábado (25).
A reunião com amigos durante o período de isolamento social exigido para combater a pandemia de Covi-19 repercutiu negativamente entre público e patrocinadores.
Pressionadas nas redes sociais, diferentes marcas anunciaram a suspensão das parcerias com a jovem e com outros influenciadores que estiveram no local.
Até o fechamento desta, as empresas LivUp, Baw, Rappi, Hope e Desinchá já haviam cancelado os trabalhos com Gabriela. A Seara cancelou a parceria com Mari Saad, que também estava na festa.
Nos stories da festa que reuniu cerca de 10 pessoas, Pugliesi aparece dizendo “foda-se a vida”, o que piorou a repercussão por três motivos: ela teve Covid-19, foi contaminada em um casamento que gerou dezenas de casos e a doença já fez milhares de mortes no mundo, entre eles de 4200 brasileiros.
No dia seguinte após a repercussão negativa ela pediu desculpas pelo Instagram, disse estar arrependida. Além de patrocinadores, ela perdeu aproximadamente 100 mil seguidores em menos de um dia e foi de 4,5 milhões para 4,4 mi.
Essa não é a primeira vez que criadores de conteúdo digital têm seus contratos rompidos por se envolverem em polêmicas nas redes sociais. Cada novo caso reabre o debate sobre a responsabilidades dos influenciadores.
Segundo fontes, atualmente contratos têm uma cláusula sobre polêmicas. Se o contratado fizer algo que possa prejudicar o anunciante, o acordo pode ser interrompido.
