Agência BORI (estudos), Agência Tatu (jornalismo de dados), Alma Preta (especializa em temas raciais), AzMina (desigualdade de gênero), Fervura (questão climática), Galápagos Newsmaking (jornalismo digital), MyNews (canal de notícias do YouTube), Núcleo Jornalismo (cobertura investigativa), Ponte Jornalismo (direitos humanos) e São Paulo para Crianças (notícias geolocalizadas) são as dez startups selecionadas pelo Google News Initiative para a primeira turma do GNI Startup Lab.
Com um total de 20 semanas de imersão, o programa acontecerá entre novembro de 2020 e meados de abril de 2021. Os projetos escolhidos, que receberão até US$ 20.000 (valor bruto) em financiamento, terão mentoria, treinamento e workshops sobre estratégia, produto, modelos de negócio, vendas e marketing, construção de comunidade e levantamento de fundos.
Especialistas do Google também ajudarão a criar estratégias digitais. Ao final do programa, as startups terão um dia – chamado Demo Day – para apresentarem as suas ideias a potenciais empreendedores dispostos a investirem em produtos capazes de promover inovações no jornalismo.
Promovido em parceria com o Google for Startups, a escola de negócios Insper e o laboratório de inovação Echos, o Startup Lab da Google News Initiative tem júri composto por membros das entidades parceiras da GNI. Os trabalhos serão analisados de acordo com a sua proposta de valor, adequação ao mercado, qualificação da equipe, viabilidade de execução, contribuição para a diversidade, equidade e inclusão no ecossistema de notícias, além de uma política idônea de ética corporativa.
Metade das startups têm mulheres entre os seus membros, um terço é formado por pessoas negras no quadro de fundadores vindos de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Paraná e Espírito Santo. Os conhecimentos acumulados ao longo do programa serão disponibilizados em um playbook para que possa ser reproduzido no ecossistema brasileiro de notícias.
