Analistas de social media e comunidades devem ser os mais procurados em 2021 (Szabo Viktor/ Unsplash)

O aplicativo de vídeos chinês Tik Tok e o streaming de música Spotify são os canais mais promissores para o ano de 2021. Ambos aparecem empatados com 28% das menções coletadas na pesquisa “Perspectivas para o Mercado Digital“, que foi realizada pela plataforma online de gestão de redes sociais para pequenos negócios mLabs. Na segunda posição, está o Telegram com 22% das citações.  

“A quarentena acelerou a adoção de estratégias digitais, principalmente para os pequenos negócios. Eles iniciam sua presença nas redes sociais e é por isso que a profissão de analista de social media está em alta, assim como o monitoramento das redes sociais e social ads se tornaram ainda mais relevantes”, analisa Rafael Kiso, fundador e CMO da mLabs, apontando para outra conclusão do estudo feito com 2.392 profissionais que tomam decisões dentro de agências e empresas.

De acordo com o levantamento, a profissão de analista de social media e comunidades (75%) será a mais procurada no próximo ano pelas agências de comunicação e empresas, seguido de analista de inbound (64%) e programador web (61%).

Já o Instagram (96%), Whatsapp (88%) e Facebook (83%) são indicados como os canais que devem concentrar os maiores aportes. “Os canais de performance comprovadas geram segurança para as empresas do ecossistema digital. O retorno em publicidade nestes apps é praticamente garantido, o engajamento é alto a um custo acessível”, justifica Kiso.

As ferramentas de tecnologia mais procuradas em 2021 evem ser o monitoramento de redes sociais (86%), a automação de marketing (77%) e o SAC Social/ Social CRM (71%). “Ano passado, o  monitoramento de redes também estava em primeiro lugar,  AI em segundo e Apps mobile em terceiro. Este ano ficou mais claro para os decisores que é a hora de entender de uma vez por todas como performar usando ferramentas de automação e social CRM, antes mesmo de olhar para AI nativamente”, avalia Kiso.

Em um ano em que as compras on-line entraram definitivamente no dia a dia dos brasileiros, a necessidade de concretizar vendas pelas redes sociais ficou ainda mais latente. A crise imposta pela quarentena decretada pela Covid-19 e a ineficiência do alcance orgânico estão entre os principais motivos, o que coloca o Social Ads (85%), SEO (81%) e links patrocinados (81%) como os principais pilares das estratégias das empresas.

Os novos hábitos puxados pela pandemia – como o home office – ainda colocam os webmeetings e reuniões online (91%) como as práticas de negócios mais adotadas no próximo ano, seguidos pelos treinamentos online (88%), webinars e eventos online (86%).