O ano de 2018 será repleto de eventos importantes e o Facebook já está de olho neles. Para a Copa do Mundo na Rússia, por exemplo, a empresa prepara formatos com pacotes personalizados para trabalhar com grandes marcas. E o vídeo, claro, estará no centro das atenções. Nesta entrevista, Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook para a América Latina, revela quais foram os erros e os acertos de 2017. Destaca ainda o desafio que é acompanhar e tentar antecipar as mudanças na forma como as pessoas consomem conteúdo. Ele também diz – veja os principais trechos da entrevista a seguir – que o vídeo é a grande aposta da companhia para 2018.

Divulgação

Último ano

Para o Facebook, 2017 foi um ano de aprendizado e boas novidades. Chegamos a seis milhões de anunciantes ativos em todo o mundo e 25 milhões de perfis de negócios no Instagram. Com recursos, como páginas ou anúncios, oferecemos formatos para que negócios e pessoas se conectassem de forma criativa, imersiva e, assim, entregamos resultados reais de negócios. Essa é uma grande conquista para nós, mas sabemos que há muito a ser feito.

Erros e Acertos

Mais do que um acerto, uma grande conquista foi a Estação Hack, que abrimos em dezembro em São Paulo. Trata-se do primeiro centro para inovação do Facebook no mundo, onde vamos oferecer cursos gratuitos de programação a milhares de jovens todos os anos, ajudando a prepará-los para as profissões do futuro. O espaço também vai oferecer workshops sobre empreendedorismo e planejamento de carreira, além de aceleração para startups nacionais de impacto social. A Estação Hack representa o maior investimento que já fizemos na América Latina e reforça o nosso comprometimento com o Brasil.

Desafios da publicidade

Um dos principais desafios para toda a indústria é acompanhar e, se possível, tentar antecipar as mudanças nas maneiras como as pessoas consomem conteúdo. Um exemplo disso são os vídeos verticais. Há alguns anos, com o consumo majoritariamente via desktop, nem se falava nesse formato. Agora, as pessoas passam mais tempo no celular e com formatos de anúncio no Stories, do Instagram, por exemplo, o vídeo vertical assume um papel de protagonista, já que ocupa a tela toda. Por isso, é preciso cada vez mais estar atento ao que essas mudanças significam para definir as estratégias de campanha. Foi um ano em que ouvimos bastante o mercado e nos esforçamos para sermos ainda mais transparentes, seja sobre as nossas métricas ou sobre como endereçar nossos principais desafios.

Estratégias

Vou comentar sobre duas estratégias que certamente serão percebidas pelas agências e clientes: a primeira é que queremos nos aproximar ainda mais da indústria. Sabemos que, quando trabalhamos juntos com nossos parceiros, conseguimos entregar soluções e respostas ainda melhores. Além disso, queremos explorar mais os aspectos da criatividade dentro das plataformas, então essa é uma das áreas em que certamente devemos investir mais.

Perspectivas

Estamos otimistas com este ano. Teremos momentos importantes, como a Copa do Mundo da Rússia, por exemplo, e estamos apostando em formatos como o que usamos para o Rock in Rio, com pacotes personalizados para marcas e segmentações exclusivas. Do lado do Facebook, vamos seguir investindo em programas criativos e ferramentas para trabalhar próximos de agências e clientes.

Aposta

Para os anúncios envolvendo grandes marcas, a nossa aposta para 2018 é em vídeo, que se tornou parte central no foco do Facebook, porque cada vez mais as pessoas passam mais tempo no celular. Hoje, mais de 100 milhões de horas de vídeo são consumidas todos os dias na plataforma, gerando uma ótima oportunidade para os anunciantes. Nossas soluções de anúncio ajudam a alcançar pessoas que consomem vídeos de diferentes maneiras, dos mais curtos aos mais longos.