Agência tem unidade com foco em tecnologia na cidade gaúcha de Pelotas e profissionais que elegeram o modelo híbrido sem comprometer seu resultado

Nos arredores da Av. Paulista, a mais emblemática e símbolo da capital de São Paulo, mas já na área de influência residencial no bairro do Paraíso, a Wunderman Thompson ocupa espaço cujo blend vai do lúdico do seu imponente jardim antes de chegar à recepção, passando pela descontração de salas de palestras e dos espaços funcionais como estúdios, ambientes para reuniões e imersão de projetos. A edificação de cinco andares e 2.574,72 metros quadrados foi projetada pelas arquitetas Daniela Zimmermann e Inae Mikami e por quatro décadas foi sede da J. Walter Thompson Brasil.

Com a fusão da JWT com a Wunderman, a holding inglesa WPP fez nascer a Wunderman Thompson. A conjugação das duas marcas globais de comunicação no Brasil foi conduzida por Pedro Reiss, que passou a ser o CEO da nova operação, que tem 551 colaboradores e uma carteira de clientes formada por Coca-Cola (Coca-Cola, Schweppes e Fanta), Netflix, Google, Avon, Johnson & Johnson (Tylenol, Listerine, Neostrata, Sempre Livre, Carefree e Neutrogena), C&A, Dell, WeWork, Microsoft, Nestlé, Shell, Duracell, GNDI e Cogna.

Com o C-level formado por Stella Pirani (CSO), Keka Morelle (CCO), Camila Arruda (CPO), Fabio Bronze (CFO) e Tatiana Magliari (COO), a ideia de Reiss era abrigar a nova marca em um novo endereço, com capacidade para absorver o contingente. Chegou a alugar uma edificação no bairro de Pinheiros, mas a Covid-19 interrompeu o plano.

O CEO Brasil da Wunderman Thompson, Pedro Reiss, com a CCO Keka Morelle, a CSO Stella Pirani e a responsável pela área de pessoas Camila Arruda nos jardins da agência em SP (Foto: Alê Oliveira)

“Nunca chegamos a usar de verdade o escritório. Poucas semanas depois, o quadro mudou e prevaleceu o home office devido ao isolamento social exigido pelas autoridades sanitárias”, explica Pedro Reiss, que este ano resolveu dar um tapa na sede própria e abortar a ideia de trocá-la por outro lugar. Reiss afirma que, atualmente, o prédio da Rua Mário Amaral não comportaria toda a equipe, mas, como o formato híbrido (trabalho na residência e no escritório) foi institucionalizado, não há superlotação. “Essa nova cultura veio pra ficar. Nem todo mundo vem na mesma hora. Diariamente apenas 20% vêm à agência. Isso facilita muito a solução dos espaços disponíveis, que são amigáveis”, ele acrescenta.

Apesar do novo formato, Reiss observa que a energia do grupo quando está junto em São Paulo e na unidade de tecnologia em Pelotas, no Rio Grande do Sul, é positiva e é medida no pulso pela métrica de lealdade NPS (Net Promoter Score).

“Vejo  que os times que se juntam têm um grau de satisfação maior. Claro que as respostas dos clientes são necessárias, mas isso só é possível se tivermos um ambiente feliz. A nossa sede é muito humana e atrai os nossos clientes para reuniões e conversas produtivas. E temos o respaldo da tecnologia, que funciona como facilitadora para a produtividade necessária nesses encontros”, enfatiza o executivo.

Leia a íntegra da entrevista na edição impressa do propmark de 29 de maio