Quem planta, colhe. Este talvez seja o melhor ditado para resumir bem o investimento feito pela DM9DDB em digital. Há um ano a agência investiu em um movimento para aumentar a atuação no meio digital com a contratação de Igor Puga, ex-sócio da ID/TBWA. Ele foi um dos responsáveis pela implementação do projeto de digitalização da agência e do processo de integração de mídias nos trabalhos entregues aos clientes, feito em conjunto com Adrian Ferguson, VP de mídia.

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A “colheita” foi um crescimento de mais de 50% nos investimentos em mídias digitais de janeiro a setembro deste ano. A evolução, no entanto, pode ser explicada pela conquista de várias contas digitais nos últimos meses. Na lista estão McDonald’s, que é cliente exclusivamente digital da DM9, além de contas digitais de clientes originalmente offline, como Perdigão, Kopenhagen, Walmart, Johnson’s Baby Digital e Johnson’s adulto.
Para o Banco Itaú, por exemplo, foi feita uma iniciativa inédita: a montagem de uma trading desk exclusiva, operando todo o mobile do banco, seus aplicativos e abertura de conta corrente num núcleo de 12 pessoas dedicadas. “Criamos uma estrutura em que pilares estratégicos de conteúdo e interatividade, controle e processos, BI e métricas são comandados por profissionais seniores que transitam em todas as áreas da agência e participam do trabalho para todos os clientes”, afirma Puga, CIO da agência.
De acordo com Adrian Ferguson, uma das condições essenciais na implementação do modelo foi a quebra de fronteiras entre o trabalho comandado por Puga e o time de mídia. “Não há mais opção, precisamos pensar juntos todo o processo para otimizar o investimento do cliente. A compra de mídia é o início de um trabalho que fica cada vez mais complexo no pós-lançamento de campanha. Nossas equipes precisam construir juntas estratégias para acompanhar, medir, analisar e fazer correções no trabalho que está no ar”, diz.
Como consequência desse processo, houve uma mudança no skill dos profissionais da agência. Hoje para ser contratado em qualquer área, é preciso ter conhecimento de como as novas disciplinas impactam no negócio do cliente. Para aqueles que já estavam na agência,  foi criado o programa de desenvolvimento Contagio 9, uma série de módulos que disseminam técnicas e conceitos digitais. Já foram mais de 120 horas de treinamento para os colaboradores. Na outra mão, há uma preocupação da agência em garantir que os profissionais digitais entendam também de estratégias de mídia offline.
O modelo deu tão certo que a meta de crescimento do digital esperada para três anos foi atingida em apenas cinco meses. “A resposta dos clientes a nossa proposta de serviços e à qualidade de nossa entrega foi bastante positiva. Esse é um sinal de que estamos no caminho certo”, diz Puga.