Sob o comando do executivo Eduardo Simon, a DPZ&T, fruto da fusão das agências DPZ com a Taterka, buscou como fundamento para sua trajetória consolidar um mix entre as culturas que herdou e transformar essa massa em um autêntico biscoito fino. E o ano de 2017 é marcante para a marca que integra o portfólio de negócios do Publicis Communications. Um dos termômetros foi a conquista de novos negócios, como as contas da Petrobras e Renault, por exemplo, mas um modelo de gestão que busca na tecnologia aplicada e na criatividade como principal métrica. Confira a entrevista de Simon.
O que foi marcante no ano de 2017 para a DPZ&T?
– Sob muitos aspectos, este foi um ano importantíssimo para a DPZ&T. Consolidamos nosso crescimento com a conquista de contas como Petrobras, Vitarella e Trelloso e, agora, comemoramos a chegada de Renault à nossa carteira de clientes. Mas mais importante do que isso, conseguimos ajudar nossos clientes a alcançarem resultados tangíveis em um ano em que ainda sentimos fortemente as consequências da crise econômica do país. Para nós, esse é o melhor indicador de que estamos no caminho certo.
Esse propósito foi consolidado devido a quais disciplinas de gestão?
– Nossa proposta de valor é orientada por oferecer propriedade intelectual como resposta a diagnósticos precisos dos problemas dos nossos clientes. Para isso, a agência atua seguindo uma filosofia ancorada em um tripé: Business Transformation (temos a ambição de ajudar nossos clientes na transformação de seus negócios por meio da combinação de criatividade e tecnologia); Data as Inspiration (acreditamos que “BI” deve ter um papel central na geração de insights, construção de estratégias criativas e de mídia) e Power of Craft. Para transformar essa filosofia em realidade, unificamos, há quase dois anos, as áreas de planejamento, mídia e conteúdo, criando uma área de estratégia onde essas três disciplinas atuam com equipes independentes, porém integradas. Além disso, para integrar todas as disciplinas e atender nossos clientes de forma mais eficaz, neste ano fizemos ajustes na nossa área de operações, que foi moldada com uma estrutura voltada para o modelo de gestão de projetos, onde cada cliente tem, além de sua estrutura de mídia e atendimento, um gestor de processos dedicado. Essas e outras importantes mudanças fizeram com que nossa atuação ficasse ainda mais próxima dos nossos clientes e nos permitiu oferecer soluções mais precisas e eficientes para cada marca atendida pela DPZ&T.
O produto DPZ&T pode ser definido de que forma?
– Excelência criativa, alinhada à inteligência de dados, com foco na geração de resultados.
Como o fator humano interferiu no desempenho da agência?
– Há dois anos, tínhamos a missão de reinventar a DPZ&T e trazer modernidade e inovação para o nosso negócio. Mas qualquer inovação precisa de um elemento fundamental: pessoas. Por isso, nosso principal ativo, essencial no desempenho da agência, são as pessoas que trabalham aqui. Temos um time de 294 talentos que fazem a DPZ&T ser a DPZ&T e que têm sido responsáveis pelo crescimento da agência desde a fusão.
E a tecnologia, como está sendo contemplada na estrutura de negócios e de criatividade?
– A tecnologia é um dos três pilares centrais da filosofia da agência. Acreditamos que quando combinamos criatividade à inteligência de dados podemos ajudar a gerar resultados de negócios significativos para os nossos clientes. Dessa forma, temos investido de forma agressiva em ferramentas de business intelligence. Tenho certeza de que hoje inteligência de dados é uma área central dentro da agência que impacta na criação, mídia, planejamento estratégico e até no desenvolvimento de novos produtos para as marcas que atendemos. Ou seja, fundamental para o sucesso do nosso negócio.
A criatividade é um elemento que faz parte do DNA da agência desde a fundação com Duailibi, Petit e Zaragoza; como manter essa pegada como diferencial?
– Nós representamos uma agência que é parte da história da propaganda brasileira e que sempre foi reconhecida pelo craft impecável. Essa excelência criativa continua sendo um dos principais pilares da DPZ&T porque acreditamos no poder das imagens e na capacidade de transformar qualquer manifestação das marcas para as quais trabalhamos em um manifesto de superioridade e qualidade. Mas à essa característica acrescentamos a inteligência de dados e o uso preciso da informação como ferramenta essencial para atingir os objetivos de cada ação, cada campanha, gerando assim resultados melhores para as marcas.
O que a publicidade precisa ter em mente, por assim dizer, para continuar sendo uma atividade relevante?
– Entender as transformações pelas quais nosso mercado está passando é o primeiro passo para mantermos nossa atividade relevante. É preciso que as agências atuem cada vez mais próximas dos diagnósticos e em sintonia com os desafios de seus clientes. Dá trabalho e exige conhecimento profundo do negócio, mas quando nos posicionamos como parceiros, vamos além de dar uma resposta a um briefing. Identificamos problemas, enxergamos oportunidades e conseguimos entregar diferentes soluções para um mesmo problema. Soluções cada vez mais assertivas e que, de fato, tragam resultados tangíveis.
Como está se estruturando para atender a Renault?
– Estamos em um momento de imersão total para nos aprofundar e conhecer melhor a marca. Mas temos uma ambição grande em fazer um trabalho que já é excelente ficar ainda melhor. Já nos apaixonamos pela Renault, e nossa expectativa é ser para a marca o que já somos para os nossos outros clientes: um parceiro importante na geração de resultados.
Quais campanhas da DPZ&T fizeram a diferença em 2017?
“Itaú Criança” – Itaú
Drive-Truck – McDonald’s
Planos Família 4G+ – Vivo
https://www.youtube.com/embed/2iZoBWsaR3I
Jornada pelo Conhecimento – Petrobras
https://www.youtube.com/embed/PtIhEIZIgck
A Casa de Perfumaria do Brasil – Natura