A cena parace surrealista, mas é exatamente um dragão totalmente descontrolado o novo personagem criado pela JWT para o Halls. O ser mitológico com três cabeças, cada uma com uma personalidade própria, aparece sentado numa quadra de basquete e as três cabeças  conversam entre si, intrigadas com comentários acerca de sua identidade, evidenciando que se recusam em afirmar que são dragões, comportamento típico de adolescentes que evitam ser diferentes do grupo ao qual pertencem. Uma das cabeças inicia o diálogo aludindo ao boato: “Tão dizendo por aí que a gente é dragão”. Outra, veementemente, retruca: “Mas como assim? Tá louco?!”. A  primeira continua explicando: “Mas olha só: a gente tem rabo de dragão,  escama de dragão e até asa de dragão…”. Nisso a segunda começa a saborear um Halls, e ao invés de soltar fogo, solta um ar refrescante pelas ventas. Seu comentário reforça os atributos do drops: “Bom, dragão cospe fogo. Então a gente não é dragão”. A terceira cabeça, que até então havia se manifestado timidamente, declara enfaticamente: “A gente não é dragão!”. A segunda pergunta: ”Mas quem foi o animal que disse que a gente é dragão?”. Nesse instante as duas cabeças laterais do dragão se  voltam de maneira inquisitiva para a cabeça do meio, que sentindo a barra  pesar para o seu lado diz: ”Sujou! Me dá um Halls aí?!”. A mensagem é finalizada com a nova assinatura do produto: ”Não esquenta, é Halls”. O  astro do filme foi  construído  a  partir  de  uma técnica mista de animação, que inclui o recurso Animatronic, o mesmo empregado na concepção dos personagens  do  seriado Família Dinossauro e na  superprodução cinematográfica Parque dos Dinossauros. O dragão foi produzido pela AD Studio. A direção de criação é de Átila Francucci, que também assina a criação ao lado de Fábio Brandão e Max Geraldo.