Vitórias na carreira, receitas inesquecíveis e a difícil tarefa de conciliar o dia a dia repleto de compromissos com o título de mãe. As experiências de três mulheres representam a primeira edição do prêmio Malu Super Mulher, promovido pela editora Alto Astral e que acontece na próxima quinta-feira (4), em São Paulo.
Na ocasião serão conhecidas as três autoras dos textos vencedores, escolhidos em um total de cerca de seis mil biografias enviadas à equipe da redação da revista Malu. Cada leitora será premiada em uma categoria: Super Talento, Super Mestre Cuca e Super Mãe.
Celso Rodrigues, gerente de publicidade da Alto Astral, explica que o prêmio reflete o atual mercado brasileiro, caracterizado pelo constante crescimento do poder de compra da classe C, nicho ao qual pertence a grande maioria das leitoras da revista Malu, lançada em 2000 e um dos maiores sucessos de venda da empresa. “O Malu Super Mulher representa o primeiro evento editorial destinado para esta classe e suas cotas de patrocínio foram vendidas em apenas 45 dias. A ideia é que o projeto seja anual, a exemplo do Estrela Teen, que já levou um grupo de adolescentes para uma míni turnê ao lado da banda Restart”, afirma.
Mercado
Criada em 1986, a editora de João Bidu nasceu nas bancas de jornais e, durante cerca de 20 anos, teve seu faturamento definido pela venda direta nesses pontos. Desde 2006, a empresa tem investido intensamente no mercado publicitário. Cinco novas publicações estão na lista de lançamentos programados para o próximo ano, todas com forte apelo comercial, a exemplo de revistas como a Todateen, direcionada aos adolescentes, e a Shape, marca licenciada dos Estados Unidos com conteúdo editorial 100% nacional.
Números recentes comprovam o crescimento da empresa, que começou com a popular Guia Astral e seu editorial focado em astrologia e assuntos relacionados. Mais de 46 milhões de exemplares foram vendidos em 2011. No mesmo ano, as diversas publicações da editora contaram com 2,1 mil anunciantes. Rodrigues ainda ressalta que a internet e o surgimento dos tablets não diminuíram os números de venda das revistas físicas, que permaneceram estáveis. “Os leitores do online, no entanto, aumentam a cada dia”, completa.