Comoveu-nos a frase do escritor Luis Fernando Veríssimo, torcedor do Internacional gaúcho que acompanhou muito de perto a trajetória do rei Pelé.

Advém a morte do ídolo Maradona e ele, Veríssimo, em convalescência em um hospital da capital gaúcha, saca a melhor de todas as frases que são criadas nesses dias de tragédias definitivas, como a morte de Maradona: “Maradona foi o melhor Pelé”.

Veríssimo poderia entrar nessa briga inconsequente de quem foi o melhor entre os dois, mas apertou seus computadores cerebrais e soltou a frase que ficará na história: “Maradona foi o melhor Pelé”.

O gênio é isso: consegue juntar dois ídolos à procura de uma definição, com a dificuldade de enaltecer o que se despediu do mundo dos vivos.

E aí saca a frase imortal, inesquecível, que será repetida muitas e muitas vezes pelos amantes desse esporte que prossegue sendo o rei de todos: “Maradona foi o melhor Pelé”.

Quem não gostaria de ter escrito isso?


Um governo que tinha tudo para dar certo acaba se perdendo em si mesmo, graças a sua capacidade de criar caso com as menores coisas, deixando de lado os grandes problemas do país.

Assim é que lemos nos jornais na última semana que ele, governo, estuda reeditar MP sobre balanços em jornais, a partir de 2021, permitindo que empresas deixem de divulgar demonstrações financeiras em jornais impressos.

Pior é que a decisão oficial já está em andamento, tendo sido confirmada pelo secretário de Comunicação do governo, Fabio Wajngarten, o que enfraquecerá ainda mais os jornais impressos, muitos deles vivendo com a ajuda da chamada publicidade legal.

Segundo consta, a medida deve-se a uma espécie de vingança do presidente da República contra a mídia impressa, pelas críticas que por esta lhe são feitas.

O bom de alguns presidentes que tivemos foi sempre fazer das tripas coração, sem sequer imaginar revanchismos, principalmente em questões de vida particular das empresas.

Mandatário que pretende se meter em tudo, absolutamente em tudo, acaba por se perder, pois sequer o tempo de uma vida, por mais prolongada que seja, permite a qualquer pessoa alimentar a ideia do controle geral sobre tudo e sobre todos.

A impressão que nos dá é que o presidente Bolsonaro tem de fato um espírito irrequieto, alimentado por entrar constantemente em bolas divididas, já que falamos lá em cima em dois dos maiores craques que o futebol pôde assistir.

Alguém precisa dizer ao presidente que a sua função é outra.


Nossa competente editora-chefe, Kelly Dores, anuncia, por enquanto ainda internamente na redação do PROPMARK, que já está de posse do resultado final sobre a pesquisa que os nossos jornalistas realizaram com o mercado para a edição de 7/12/20, sob o título Especial Melhores PROPMARK 2020.

Assim como no passado, lembra Kelly Dores, destacamos 10 categorias, entre agências, produtoras e anunciantes. Foram ouvidos cerca de 100 executivos C-Level das principais agências do mercado, bem como dos veículos, anunciantes e produtoras.

Vamos aguardar os resultados, na certeza de que a nossa dose de acerto uma vez mais se repita.


O querido Enio Vergeiro, presidente da APP e candidato a vereador que foi derrotado em São Paulo nas atuais eleições, não se conforma com as injúrias e ataques gratuitos que sofreu dos seus adversários durante a campanha, inclusive de gente que até então dele se dizia amiga.

Esse é um dos motivos que levam muitas pessoas de bem a fugir da candidatura, limitando-se a apenas votar (porque o voto é obrigatório) no dia das eleições.

Esse comportamento, não se iludam, abre caminho para menos preparados e mais vorazes aumentarem as suas chances.


Imperdível nesta edição entrevista com o competente Marcus Chisco, VP comercial da CNN Brasil, que hoje soma contratos com 160 marcas, tendo uma audiência de 60 milhões de pessoas ao mês e projeta um crescimento de 40% no próximo ano. Chisco explica como o canal “inconfundível” – assinatura criada pela AlmapBBDO – pretende se firmar como um player de mídia em sintonia com o futuro apontado pelas plataformas de streaming.


A propósito, o mercado tem se perguntado o que está havendo com a Globo, que de uns tempos para cá não tem sido a mesma em certos setores administrativos, embora mantenha e até melhore a sua tradicional qualidade nos produtos que vão ao ar.

Todos torcemos para que ela reencontre o seu caminho de grande líder desse segmento midiático, deixando as questões internas gerenciais somente para dentro de casa.

Afinal, estamos falando da líder, que prossegue sendo líder e não deseja, sem dúvida, ela própria abalar, por menor que seja o abalo, essa invejável condição.


A irrequieta e competente Sandra Martinelli, presidente-executiva da ABA, entidade que sofreu um chacoalhão para melhor desde que ela foi pra lá, está nesta edição do PROPMARK falando sobre o lançamento do seu livro Um Olho no Peixe e Outro no Leão, título já por si só extremamente inusitado.