Na esteira do que aconteceu com o youtuber Júlio Cocielo, que perdeu parcerias após tuítes considerados racistas, a imagem de um outro influenciador digital também tem sido afastada por uma marca.
A Warren Brasil, empresa financeira e plataforma de investimentos, anunciou nesta quarta-feira (4) em seu perfil no Facebook que encerrou o contrato com o canal Ilha de Barbados, do qual Cauê Moura faz parte. Além dele, o projeto é conduzido por PC Siqueira e Rafinha Bastos.
A decisão da companhia de Porto Alegre (RS) aconteceu em maio por “outras razões”, mas foi anunciada hoje após internautas resgataram tweets antigos de Cauê Moura e cobrarem posicionamento da empresa. Os questionamentos foram feitos em função de um vídeo feito ainda durante a parceria com o canal de Moura. Além de rejeitar a associção de sua imagem a do youtuber, a empresa pediu para o conteúdo em questão ser apagado. “Nós repudiamos todo e qualquer discurso de ódio, de segregação, machista e homofóbico”, diz o post da Warren Brasil.
Em seu perfil no Twitter, Moura se desculpou, afirmou que apagou todas as “piadas completamente absurdas, nojentas, deploráveis” e que isso nunca mais iria se repetir. O canal deve continua no ar com o trio de apresentadores.
Na última terça-feira (3), Moura tuitou sobre o caso de Cocielo, dizendo que estava sendo cobrado a se posicionar e foi acusado de “passar pano”. Segundo ele, o silêncio era por não ter tido tempo de gravar um vídeo sobre o episódio.
Procurado, Moura não respondeu o contato até o fechamento desta.
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