Ação tem cinco filmes, nos quais editores, apresentadores e repórteres contam o caminho da notícia da apuração até ir ao ar
O combate às fakes news. Esse é um dos objetivos da TV Globo com sua nova ação, um desdobramento da campanha que defende que 'O caminho da democracia é a informação'.
Ao todo são cinco filmes com depoimentos de apresentadores, repórteres e editores-chefes dos telejornais do canal, contando as etapas que eles percorrem todos os dias atrás da informação correta.
Segundo a emissora, a campanha busca refletir, de forma intimista, a trajetória de um jornalista até a divulgação de uma notícia e reforçar o papel do jornalismo profissional e livre como um dos pilares essenciais para a manutenção da democracia.
Na peça Equipe, os jornalistas ressaltam as pessoas que trabalham por trás das telas. “A gente aparece no vídeo, mas atrás da gente tem uma equipe enorme, extremamente competente”, diz Roberto Kovalick, apresentador e editor-chefe do Hora 1.
O filme Dúvida reforça o exercício básico da apuração: duvidar, checar, rechecar, apurar até ter certeza de noticiar a informação certa. “É um exercício de não parar de fazer perguntas. Quem falou? Quem fez? Quando falou? De onde veio?”, afirma a apresentadora do Jornal da Globo, Renata Lo Prete. “É apurar, verificar, ter certeza de que aquilo é verdade”, comenta o repórter Vladimir Netto.
O vídeo Jornada trata das etapas da apuração até a matéria ir ao ar. “O desafio da checagem é gigantesco”, destaca a apresentadora do Jornal Nacional, Renata Vasconcellos. “A gente depende da informação bem apurada”, complementa o apresentador e repórter Fábio Turci.
O filme Missão reafirma o propósito do jornalista. “A gente sabe que hoje há uma preocupação enorme com as notícias falsas”, diz a apresentadora do Bom Dia Brasil, Ana Paula Araújo. “E a gente está disposto a fazer o que for necessário para combater a mentira”, reforça a repórter Mariana Aldano.
Já em Busca, a trajetória ininterrupta em direção à informação de qualidade. “Nós temos mecanismos para evitar a falsa informação”, lembra William Bonner, apresentador e editor-chefe do Jornal Nacional. “Se a gente tiver de levar dois, três dias, um mês apurando uma reportagem, a gente vai levar todo esse tempo”, conclui a repórter Bette Lucchese.