“Foi um ano difícil para a comunicação”. Esta foi uma das frases mais mencionadas por executivos do Grupo de Planejamento e do Grupo de Atendimento ao fazer um balanço dos últimos meses. Em 2016, a instabilidade política e a crise financeira foram os protagonistas de um ano cercado por diversos acontecimentos que abalaram o mercado publicitário como um todo.

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O ano foi importante para se concentrar em cada negócio e fortalecer as raízes. De acordo com Claudio Kalim, presidente do Grupo de Atendimento, 2016 foi um momento de maximizar os recursos disponíveis e de se concentrar nas fortalezas. O foco foi trabalhar na formação do profissional de atendimento, desenvolvendo ações voltadas a formação e aperfeiçoamento desses profissionais. “Com o apoio dos nossos parceiros, Google, Vevo e APP, desenvolvemos cursos focados na geração de negócios no ambiente digital e formatos mais curtos de palestras e encontros com profissionais para dar mais ferramentas aos nossos profissionais”, disse Kalim. As parcerias regionais com o Grupo de Atendimento Rio Grande do Sul e Paraná também foram desenvolvidas.

Além disso, ressaltaram o mundo digital, carreira, criatividade, entretenimento e geração de negócios. “Fizemos um grande encontro para todo o mercado com a presença de palestrantes internacionais como Tom Goodwin, VP da Zenith USA; a entrega do Prêmio Afonso Serra a José Luiz Madeira por sua carreira e contribuição ao nosso mercado e um encontro com Keith Gelman, VP da Live Nation”, analisa Kalim.

Com o Grupo de Planejamento também não foi diferente. Ken Fujioka, presidente da entidade, afirma que o negócio tem a ver com esperança e ela, por sua vez, depende de certezas, coisa que 2016 não trouxe.

“Ninguém achava que seria um ano bom, com a instabilidade política já prometida, levando ao desequilíbrio econômico. Quem perdeu o emprego, perdeu poder de compra. Quem manteve o emprego, viveu apreensivo e consumiu menos. As projeções chegaram a um patamar de 4% negativos no PIB, e devemos fechar perto disso. Portanto, quem teve um ano de crescimento real, foi um ponto fora da curva”.

Futuro

Com 2017 incerto, a esperança que Fujioka precisa para caminhar com o Grupo de Planejamento ainda depende que o crescimento dos índices de confiança vire índices de empregos e capacidade de consumo. “O cenário de instabilidade política deve permanecer, e dele dependem reformas importantes, que devem ser realizadas de forma mais lenta do que a gente deseja. Portanto, o primeiro semestre de 2017 deve ser ainda muito difícil. Minha torcida é que empregos voltem a surgir e tenhamos um segundo semestre de retomada, para entrarmos em 2018 numa curva ascendente”.

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No Grupo de Atendimento, a expectativa é que as ações voltadas para a formação do profissional de atendimento continuem em desenvolvimento. Além disso, querem expandir as fronteiras com parcerias em estados como Rio de Janeiro, Maranhão, Bahia e Brasília. “Continuaremos com nossos cursos de geração de negócios digitais e introdução ao mundo digital. Vamos desenvolver um projeto de mentoria com profissionais jovens e renomados. Além disso, teremos mais uma vez o GA Summit, em outubro, que discutirá aspectos importantes para os profissionais de atendimento”, revela Kalim.