“Num período de dez anos, o PIB cresceu 220% e o poder de compra mudou para melhor. E, se cresce o poder de consumo, cresce a exigência e a autoestima.
Entre os brasileiros que ganharam poder, as mulheres se destacam. Hoje, 36% delas com mais de 18 anos são chefes de família e 75,7% são as decisoras das compras do domicílio. Para endossar essa tese, basta olhar para o primeiro turno das eleições, onde três candidatas disputaram o cargo de presidente da República.
Se não bastasse, Beyoncé foi eleita pela Forbes a mulher mais poderosa do mundo de 2014, superando famosas como Oprah Winfrey, Rihanna e Gisele Bündchen, a única brasileira na lista. Ela também foi eleita, pela Time, uma das personalidades mais influentes do mundo.
As mulheres poderosas são independentes e seguras de si, o que faz com que elas tenham mais respeito e igualdade. Elas não passam desapercebidas em lugar algum. Com isso, ganham atenção das marcas e estão conquistando cada vez mais espaço, inclusive no mercado de TV por assinatura, onde respondem por 51% da audiência total.
Hoje, 24% das mulheres assistem frequentemente transmissões ao vivo na TV e 38% ainda adoram ver filmes de romance, mas outros gêneros começam a ter uma fatia representativa nas escolhas: drama (33%), suspense (33%), policial (31%) e ficção científica (25%).
Elas dedicam parte do seu tempo de entretenimento a conteúdos que exijam raciocínio e, quando gostam de um tema, ele tem que ter a inteligência ligada ao emocional. Isso confirma a forte presença das mulheres em canais de investigação e dramas policiais, como o AXN – um canal voltado para um conteúdo mais investigativo, instigante, forte e que aflora outros sentimentos na mulher que remetem ao poder. O perfil do canal atende às expectativas dessas mulheres que evoluíram nos últimos anos em sua forma de agir, de pensar, de consumir, de trabalhar, mas, principalmente, de lidar com a realidade que elas duramente conquistaram.
Como elas estão se emancipando culturalmente e procurando reinventar seu jeito de viver e até de assistir televisão, buscam conteúdos que exigem raciocínio e que estejam ligados ao emocional.
Enfim, é uma inversão de valores. A mulher é sensível, continua impactada pela emoção, mas representa modernidade e versatilidade, além de bom humor.
E, cá para nós: não vivemos sem elas e elas não conseguem viver sem seu programa ou série favorita, seu batom especial, seu carro, sua academia, suas vaidades e belos sorrisos.”
*VP de AdSales da Sony Pictures Television