As produções estão voltando aos poucos e a esperança de um bom ano para o mercado anima o setor de publicidade
Após dois anos de pandemia e uma queda de 14% no volume total de registro de obras publicitárias, de acordo com os números apresentados pela Ancine em 2021, as produtoras esperam que o mercado volte ao que era antes e mantém a aposta no digital para 2022. Com o avanço da vacinação no país, as produções estão voltando aos poucos e a esperança de um bom ano para o mercado anima o setor de publicidade.
“Para 2022, desejo que a gente consiga manter a estabilidade do mercado e uma tentativa de normalidade para o audiovisual, que as vacinas sejam eficazes e acessíveis para todo mundo. Além disso, espero também que o Brasil vote bem e consciente nas próximas eleições. Desejo boas festas, com saúde, responsabilidade e um ano novo com muita prosperidade a todos os leitores do PROPMARK”
“No geral estamos otimistas com a economia e com a conscientização do mercado com pautas importantes tanto sociais quanto ambientais. Prevemos 2022 com campanhas ainda mais inclusivas. Após convivermos com protocolos sanitários e com sets de filmagem com horas de trabalho reduzidas, também prevemos uma preocupação crescente com a saúde dos profissionais de produção"
“O Brasil em 2022 será uma mistura de otimismo com incerteza. Otimismo por causa do índice de vacinação (excelente trabalho do nosso SUS) e da esperança de dias melhores do ponto de vista humano. Incerteza profunda quando olhamos a nossa economia indicando ‘estagflação’ em um ano de provável turbulência por causa da eleição presidencial. Para a Pródigo, o ânimo é grande. Começaremos o ano filmando duas séries para o streaming: a segunda temporada de Cidade Invisível para a Netflix e a primeira temporada de Amar é para os Fortes, criada por Marcelo D2 e Antonia Pellegrino, para a Amazon Prime Video. Além disso, temos mais duas séries em desenvolvimento e três longa-metragens. Estamos animados também com as perspectivas da propaganda, já que em 2021 tivemos a consolidação de um novo time plural de diretoras e diretores, incluindo novos e jovens talentos. Nossa maior missão em 2022 continua sendo dar espaço e voz a novos talentos, trazendo a oportunidade e a formação. Além disso, a Pródigo anunciará uma novidade em que as marcas poderão ser proponentes dentro do mercado de entretenimento. Aguardem!”
“O mercado de produção já retomou e está com muita força no digital, com mais filmagens até do que antes da pandemia. Para 2022, mais que uma esperança, temos uma demanda grande já contratada e até por isso estamos reforçando a equipe e o casting de diretores para atender a esse crescimento. Não sei se esse cenário muito positivo ocorre para todas as produtoras, para o mercado de publicidade ou mesmo para o país inteiro, mas com certeza é positivo para aqueles que estão investindo forte na produção de conteúdo e publicidade para os meios digitais”
"Acredito que 2022 vai ser um ano muito positivo para o nosso mercado. No segundo semestre de 2021, já começamos a sentir um aumento no volume e na grandiosidade das produções, com os clientes que tinham demandas reprimidas, especialmente diante da pandemia e de incertezas de mercado, executando esses projetos com a melhora em ambos os cenários. Essa postura é um termômetro do que a gente espera para 2022, com um ano extremamente produtivo em todos os sentidos"
"O “vai e volta” que dominou o País durante a pandemia teve o mesmo impacto no mercado audiovisual. A diversificação de conteúdo e a inteligência criativa em ultrapassar mais essa barreira serão imprescindíveis neste novo momento, indo além do otimismo puro. Penso que a união das marcas, agências e produtoras poderá ser uma saída honrosa. Ouvir mais as produtoras e criar conteúdo baseado na expertise dessa indústria, em cocriação, tende a abrir abas ainda não exploradas. As produtoras têm enorme capacidade criativa, com olhar não usual e comum ao que já se propõem, oxigenando essa diversidade de ideias e plataformas além de formatos já viciados."
"Acho que apesar da grave situação da economia com inflação, desemprego e de ser um ano eleitoral, com o aumento da população vacinada as coisas tendem a melhorar e se normalizar. Acho que será um bom ano para o nosso negócio. E que seja principalmente um ano melhor para o brasileiro."
"Com o avanço da vacinação e redução no número de casos e óbitos pelo COVID, esperamos uma grande retomada do setor. Com um aumento de investimentos na publicidade voltando a níveis anteriores a pandemia e novas oportunidades, mas com reforço aos bons aprendizados desses 2 últimos anos."