Novo estudo do Capterra, plataforma de busca e comparação de softwares, investigou a adoção do sistema PIX no Brasil, e constatou que o número de usuários do PIX deve aumentar nos próximos meses.

De acordo com o material, 84% dos usuários disseram estar dispostos a alterar a forma de pagamento, tanto para compras online quanto em lojas físicas, caso descobrissem que o estabelecimento aceita pagamentos pela modalidade.

Para o levantamento, foram ouvidos 1.012 entrevistados de todas as regiões do país entre os dias 12 e 18 de maio.

“Com essa perspectiva, é interessante que o varejo (online e físico) foque em ampliar sua oferta de sistemas de pagamentos para suprir as demandas que surgem com o lançamento de novos métodos, entre eles o PIX”, explica Marcela Gava, analista responsável pelo estudo.

Atualmente, a maior parte dos usuários vincula sua chave PIX à sua conta corrente (66%) e usa o sistema de pagamento instantâneo de uma a quatro vezes por mês (51%). 

Lançado em novembro de 2020, o PIX rapidamente passou a desfrutar de um bom reconhecimento entre a população brasileira: 76% dos usuários disseram ter um alto grau de confiança no sistema de pagamentos. 

Segundo o Capterra, conforme aumenta a idade é possível notar uma redução na confiança nesse método de pagamento, uma vez que 85% dos jovens com idade entre 18 e 22 anos declararam possuir confiança alta no PIX. Por outro lado, esse número retrai para 71% na faixa etária de 56 a 65 anos, conforme estudo.

No entanto, mesmo sendo um sistema recém-lançado, aparentemente esse fator não inibe as pessoas de usar o PIX para transferir mais dinheiro do que estão acostumadas a fazer por outros meios, como TED e DOC.

Dos respondentes, 68% declarou alta confiança no PIX para a transferência de quantias maiores, 27% disseram ter uma confiança “média” e 5% disse ter “baixa” confiança. “A incidência da ‘alta confiança’ em diferentes pontos do estudo atesta não apenas a credibilidade do sistema PIX, mas expõe também a rápida adoção e familiaridade do brasileiro a novos e mais modernos métodos de pagamento”, diz Marcela.