Em 2017 a Black Friday rendeu R$ 2,1 bilhões para comércio o varejo eletrônico, uma alta de 10,3% em comparação aos R$ 1,9 bilhão registrados no mesmo período de 2016, de acordo com dados da empresa de CRM Salesforce. A companhia acaba de revelar um estudo que pode trazer alguns insights para o mercado de comunicação na data.
Cadê o mobile first?
Alguns varejistas têm sites desktops e aplicativos muito bons, mas não possuem sites voltados para o mobile. Mas, de acordo com o levantamento da Salesforce, as plataformas móveis serão as mais utilizadas para as compras online (68%), sendo o smartphone o meio campeão (46%). Por isso, é preciso ter um e-commerce bem estruturado para qualquer gadget, com visualização fácil e rápida.
Segundo o guia “Holiday Readiness” da Salesforce, quase metade dos consumidores esperam que uma página da Web seja carregada em dois segundos ou menos, e 40% abandonarão um site se levar mais de três segundos para carregar. Mesmo um atraso de um segundo no tempo de resposta da página pode resultar em uma redução de 7% na conversão.
Pés na loja, olhos na tela
O cliente de loja física é diferente de cliente online? Nem sempre. O relatório “Shopping-First Retailing” indica que 71% dos consumidores usam seus dispositivos móveis durante as compras em lojas físicas, número bem acima dos 62% registrados em 2017.
Os dispositivos são usados para comparar preços (36%), pesquisar produtos (29%), tirar fotos do produto (28%) e ler reviews do produto (25%). Esses dados mostram um comportamento curioso dos consumidores e mais um desafio para o e-commerce, que precisa captar esse cliente dentro de uma loja física.
O cache é importante
As implementações de cache variam de acordo com a plataforma de comércio eletrônico. O ideal é que os varejistas se esforcem para armazenar em cache 90% de seu conteúdo editorial, como a página inicial, e de 50 a 70% do conteúdo específico do produto, como pesquisa, listagens e detalhes do produto. Uma boa ferramenta de análise de performance ajuda a entender como seu cache está performando e a definir melhor como usá-lo.
Certeiro no alvo
Ainda segundo o “Holiday Readiness”, os compradores que clicam nas recomendações do varejista gastam cinco vezes mais por visita. A pesquisa “Shopping-First Retailing” apontou que 6% das visitas ao comércio eletrônico, que incluem engajamento com recomendações baseadas em Inteligência Artificial, geram 37% da receita. Em um cenário no qual 64% dos compradores dizem que os varejistas não sabem o que eles procuram, a personalização orientada por IA é uma ferramenta essencial. Os clientes gostam quando você entende suas preferências com base no comportamento deles em relação à marca, principalmente os das gerações Y e Z.