Que a relação do futebol com o Brasil anda abalada, ninguém duvida. Tudo começou no ano passado, quando o “Maracanaço” de 1950 ficou pequeno perto da derrota da Seleção Brasileira para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo. Os 7 a 1 foi o estopim para uma crise que culminou com uma série de questionamentos sobre a modalidade.
Mas esse cenário, que inclui ainda uma eliminação precoce do time na Copa América, não afetou a paixão do brasileiro pelo esporte. Pelo menos foi o que apontou uma pesquisa da Ipsos Connect – unidade de negócios que coordena os serviços voltados para a área de Comunicação de Marca, Propaganda e Mídia da Ipsos.
O estudo, que entrevistou 29 mil pessoas, apontou, por exemplo, que Florianópolis é a capital onde existe o maior interesse pela modalidade ficando com 59%, logo atrás aparece Santos e região (57%), seguido por Salvador (54%) e Belo Horizonte (54%).
O levantamento aponta ainda que as classes AB e C são mais adeptas ao futebol com 45% cada. “Nós vivemos num país onde o futebol é uma paixão nacional e a classe C é a maioria, logo, isso explica porque esse esporte é tão popular nessas classes, muito embora valha ressaltar que o futebol está presente em todas as classes sociais”, explica Diego Oliveira, diretor de contas da Ipsos Connect.