Um estudo do Marketing Compass aponta que TV e mídia digital concentrarão a maior parcela de investimentos de marketing e comunicação em 2019. A previsão, segundo o levantamento, é que 28% do budget de marketing seja alocado para televisão, 25% em digital, 13% promoções, patrocínios e eventos, 12% PDV e 7% CRM e ações de relacionamento.
O levantamento foi realizado pelo Grupo Croma com 102 profissionais responsáveis pelo marketing e comunicação de empresas anunciantes de diversos setores em todo o país. A pesquisa foi desenvolvida para investigar e analisar as movimentações dos investimentos em marketing no Brasil e mapear tendências. A terceira edição teve apoio institucional da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes).
“O percentual de investimento em TV vem crescendo gradativamente desde 2017, enquanto os investimentos em ações de relacionamento vêm perdendo espaço. A TV é o meio mais caro, assim qualquer corte gera grandes reflexos. No entanto, ainda é o meio mais rápido para gerar alcance, enquanto o digital com o crescimento da mídia programática é altamente qualificado. Cada categoria distribui os pesos conforme a sua necessidade,” explica Edmar Bulla, CEO do Grupo Croma.
Para 2019, a palavra de ordem é “crescimento”. Nesse contexto, 79% dos executivos declaram estar realistas e confiantes para os investimentos em marketing e comunicação.
De acordo com o estudo, os segmentos que mais devem investir em mídia de TV este ano são super e hipermercados (60%); comércio e varejo (47%); cosméticos/cuidados pessoais (45%) e indústria (35%).
A previsão é que o investimento em mídia digital será encabeçado pelo setor de eletroeletrônicos e tecnologia (46%), seguido pela saúde (45%), educação (45%) e cosméticos (29%).
“No contexto atual, o digital continua sendo considerado a mídia que oferece melhor ROI segundo 33% dos entrevistados. TV tem crescimento em relação ao estudo anterior, sendo citada por 23% como o melhor ROI frente a 14% da medição anterior”, diz Bulla.
Os investimentos em produção serão alocados nas agências (25%), em produção online (17%), no desenvolvimento de produtos e para confecção de materiais de PDV (12%) e em pesquisa (11%). Em contrapartida, 9% irá para as assessorias de imprensa e 3% do investimento em consultoria.
“Os dados reforçam o que os anunciantes têm feito com o uso da criatividade para uma composição maior de meios. A mídia digital é a bola da vez. O crescimento de inteligência agregada da mídia programática tem se mostrado uma maneira eficaz de qualificar a audiência. Já a TV é a maneira mais eficaz de qualificar a audiência e alavancar awareness, recurso muito útil para lançamento de produtos”, finaliza Bulla.