A batalha entre Estados Unidos e TikTok terá um capítulo decisivo no próximo domingo (20), quando as ordens executivas do presidente Donald Trump assinadas em agosto entram em vigor.
Com o fim do prazo, o Departamento de Comércio anunciou nesta sexta (18) proibições de transações relacionadas aos apps WeChat e TikTok “para salvaguardar a segurança nacional dos Estados Unidos”.
Segundo comunicado do Departamento, o Partido Comunista Chinês (PCC) “demonstrou os meios e motivos para usar esses aplicativos para ameaçar a segurança nacional, a política externa e a economia dos EUA”.
Ainda segundo o órgão, as proibições anunciadas, quando combinadas, protegem os usuários nos EUA, eliminando o acesso a esses aplicativos e reduzindo significativamente sua funcionalidade.
“As ações de hoje provam mais uma vez que o presidente Trump fará tudo ao seu alcance para garantir nossa segurança nacional e proteger os americanos das ameaças do Partido Comunista Chinês”, disse o secretário do Departamento de Comércio dos EUA, Wilbur Ross. “Sob a orientação do presidente, tomamos medidas significativas para combater a coleta maliciosa de dados pessoais de cidadãos americanos pela China, ao mesmo tempo promovendo nossos valores nacionais, normas baseadas em regras democráticas e aplicação agressiva das leis e regulamentos dos EUA.”
Com a decisão, a partir de 20 de setembro de 2020, os norte-americanos não poderão fazer o download dos apps pelas lojas de aplicativos, entre outras proibições.
No caso do TikTok, o governo Trump segue avaliando uma proposta envolvendo a chinesa ByteDance, detentora do app, e a norte-americana Oracle. O prazo para um acordo é 12 de novembro, segundo informações da CNN.