Mais um êxito jurídico reforça a fusão de Omnicom e Publicis Groupe, prevista para ser finalizada ainda no primeiro semestre deste ano. Depois de ter sido aprovada pelos órgãos antitruste nos Estados Unidos em novembro último – mercado com maiores riscos de possíveis restrições para unir as atuais segunda e terceira maiores operações globais do mercado de comunicação, que juntas formarão a líder deste negócio e ultrapassarão o inglês WPP – agora o mesmo aval é entregue à empresa pela Comissão Europeia.
A aprovação acontece “sem restrições”, de acordo com comunicado, servindo como sinal verde para o avanço do processo final de fusão. Segundo estimativas, o Publicis Omnicom será uma empresa de US$ 23 bilhões de receita anual, reunindo nada menos que 40% das verbas globais de marketing. Além dos dois mercados de EUA e Europa, a união também já está aprovada em países como África do Sul, Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Índia, Japão, México, Rússia, Turquia e Ucrânia. Entre os principais, ainda é esperado o aval da China.
Passando pelo crivo de todas as entidades governamentais dos mercados onde atuam, a holding também terá que aguardar o OK de seus acionistas – que até o momento também não apresentaram qualquer objeção formal. A fusão colocará sob mesmo comando muitas das principais redes de agências ao redor do globo, como BBH, Leo Burnett, Saatchi & Saatchi e Publicis Worldwide, pelo lado do Publicis Groupe; e DDB, BBDO e TBWA, oriundas do Omnicom.