Em entrevista, artista fala sobre autenticidade, autoconfiança, geração Z, vulnerabilidade e aprendizados que deram origem à sua obra

A atitude transformadora não é apenas um tema de palestra ou o título de um livro, é o que conduz a trajetória de Rafael Cortez. Jornalista, humorista, ator, músico, palestrante e multifacetado por definição, Cortez tem levado suas reflexões para empresas, universidades e eventos.

Com perfil multitarefa, ganhou notoriedade na televisão como repórter do programa ‘Custe o Que Custar’ (‘CQC’), da Band, em 2008. Anos depois, após múltiplas experiências na carreira, lançou o livro ‘Atitude transformadora: Como assumir o protagonismo da própria vida’ (2024), baseado em palestras que têm apresentado desde 2022. “Eu sempre falo que uma atitude ganha o adjetivo de transformadora quando ela impacta positivamente a vida das pessoas envolvidas direta e indiretamente na ação.”

Na obra, Cortez defende que segurança é o ponto de partida para qualquer atitude que realmente gere impacto.  “Nenhuma atitude vai acontecer se você não for uma pessoa segura. E segurança vem de condutas de vida. Você precisa ter algo para contar, ter vivido alguma coisa. Tem de bater no peito e confiar que você é uma pessoa f…”.

Essa perspectiva, construída com base em sua trajetória pessoal e profissional, também sustenta seu trabalho como palestrante.

Com o público universitário, formado pela maior parte da geração Z, Cortez se depara com uma lacuna geracional. Prestes a ingressar no mercado de trabalho, os jovens enfrentam desafios distintos, como ele reconhece: “Eu mais aprendo com a geração de vocês do que ensino”. Ao mesmo tempo, porém, observa um excesso de cautela: “Vejo um certo receio de se jogar de cabeça nas oportunidades. A minha geração foi muito afortunada nesse sentido, porque a gente não tinha como pesquisar tudo. Ou você ia, ou ficava na dúvida”. A fala ecoa a própria vivência — aos 17 anos, aceitava diversos tipos de trabalho para ajudar a família e aprendeu cedo a abraçar oportunidades.

Para ele, a chave da autoconfiança está no repertório, o acúmulo de experiências e vivências que formam uma base sólida. “Tenho medo de uma geração que assimila conteúdo só por tela de celular. Não dá pra dizer que você conhece Machu Picchu por ter feito um tour virtual. Vá a Machu Picchu.”

Leia a matéria completa na edição do propmark de 23 de junho de 2025