Com investimento do fundo de private equity Smart UX, que detém 40% do seu capital acionário, a Execution está completando um ano de atividades com plano de ganhar relevância neste novo momento da comunicação com foco no tripé formado por gestão de dados, métricas proprietárias e inovação digital. 

O sócio e CEO Geraldo Rocha Azevedo, que ganhou reputação no segmento de marketing promocional, explica que, durante sua passagem como sócio da NeogamaBBH, teve a compreensão definitiva de que a comunicação exige visão holística sem foco na especialização por disciplinas. “O cliente quer ter uma boa proposta de comunicação. Com o digital, todas as estratégias ficaram no mesmo bolo. É por isso que oferecemos on, off, performance, big data e ativação, por exemplo”, explica Azevedo, que contabiliza contas no portfólio de negócios da Execution como a Movida, que divide com a Talent Marcel, Incorporadora SDI, Time For Fun, Bradesco Seguros e as recentes Autostar, Grupo Mantiqueira e Impala Cosméticos. No caso da Movida, a Execution coordena a comunicação dos projetos de entretenimento e de relacionamento.

“Não temos nenhuma pressa para crescer a operação. Tudo está planejado para ocorrer de forma orgânica até 2022, inclusive a nossa sede operacional, projetada para abrigar 40 profissionais. Os investidores compreendem que esse modelo é mais racional e vamos manter esse jeito de atuar sem ansiedade. No livro Great by Choice, Jim Collins narra duas histórias sobre a conquista do Polo Sul. Uma equipe avançava 40 metros e outra apenas 20. Ambas tinham as mesmas condições, mas quem conseguiu cumprir a missão foi a mais lenta”, acrescenta, enfatizando ainda que a agência nasceu sem estruturas hierárquicas pesadas para que os profissionais tenham liberdade, fundamental para manter o time azeitado, segundo as suas palavras.

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No balanço do primeiro ano, Azevedo afirma que a agência desenvolveu 600 filmes e 14 mil execuções de mída, uma média de 60 por dia, entre canais digitais e tradicionais. Ainda há espaço para buscar novos negócios, mas esse movimento não pode interferir no modelo  de gestão. 

“Temos um sistema de planejamento proprietário que privilegia a eficiência. Sabemos que o consumidor não quer ser mais interrompido e ele paga para ter esse direito. Não queremos que nossos clientes sejam invasivos, mas parceiros”, observa Azevedo.

O compromisso com a execução é vital e é a essência do branding da agência. Não é por outro motivo que a área de business intelligence criou um aplicativo que permite o acompanhamento em tempo real de todos os processos. 

“Os clientes sabem exatamente o que está sendo feito. O sistema, que também funciona como uma memória de tudo que é feito pela agência, permite correções na hora. Estamos investindo em um modelo que algumas agências bem-sucedidas do mercado internacional já estão adotando”, justifica o CEO da Execution. 

A recuperação da economia brasileira é um indicador favorável ao modelo de operações da Execution. “O descolamento das empresas da política está sendo benéfico para a evolução dos negócios. Estamos aproveitando essa onda e ajudando no crescimento dos nossos clientes”, finaliza.