Na última segunda-feira (26), Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube anunciaram a criação do Fórum Global de Internet de Combate ao Terrorismo.
Além de reunir as empresas de internet para manter seus serviços hostis a terroristas e extremistas violentos, ele vai formalizar e estruturar áreas de colaboração existentes e futuras entre as companhias e ampliar a cooperação com empresas de tecnologia menores, grupos da sociedade civil, governos e entidades supragovernamentais como a União Europeia e a ONU.
O novo fórum é baseado em iniciativas globais recentes, como o Fórum da Internet da União Europeia e a Base de Dados de Hash da Indústria, discussões entre o Reino Unido e outros governos, e as conclusões dos encontros do G7 e do Conselho Europeu.
Inicialmente, o trabalho vai se concentrar em alguns pontos, como em soluções tecnológicas com as companhias tralhando juntas para melhorar o trabalho técnico conjunto já feito, como o compartilhamento de hash. Elas também devem dividir melhores práticas na área e definir padrões de transparência para relatórios sobre remoção de conteúdo terrorista.
Outro ponto da parceria é comissionar pesquisas para guiar os esforços contra o terrorismo e decisões técnicas sobre padrões futuros e remoção de conteúdo terrorista. Além disso, elas vão trabalhar com especialistas em antiterrorismo, incluindo governos, grupos da sociedade civil, acadêmicos e outras companhias para engajar em troca de conhecimento sobre terrorismo.
“Cada uma de nossas empresas já tem iniciativas de contra discurso em andamento. O fórum permitirá que possamos aprender uns com os outros sobre os esforços de contra discurso, e discutir como podemos dar mais poder à sociedade e a organizações na sociedade civil e indivíduos que possam se engajar em trabalho similar e suportar os esforços já em curso”, diz o Facebook em sua Newsroom.
Nesta terça (27), a rede social criada por Mark Zuckerberg atingiu a marca de 2 bilhões de pessoas conectadas e anunciou algumas ações para comemorar a marca. “Chegar a essa marca é um pequeno passo em direção ao nosso objetivo. Estamos muito animados em desenvolver produtos que vão permitir que as pessoas se conectem, independentemente de onde vivem ou de que idioma falam”, diz o texto na plataforma.
