Ale Lucas, diretor da BossaNovaFilms e presidente do júri de Produção Audiovisual do El Ojo, fez um balanço dos trabalhos da edição deste ano do festival. De acordo com ele, o Brasil vem melhorando a cada ano na categoria, mas precisa evoluir mais.
“As agências são donas de ideias sensacionais, o país é um dos mais criativos do mundo, mas o que ainda precisamos é de mais ousadia por parte dos clientes”, garante.
Outra crítica do diretor é a falta de verba e de prazo. “Conversando com uns amigos argentinos, percebi que em seu país é diferente”, conta. “O prazo é mais flexível, o que facilita a produção”, completa o executivo.
Ele também acredita que o problema mora em outro tipo de falta: a de ousadia dos clientes. “Muitas marcas têm medo de arriscar, de sair um pouco do convencional, daquilo que já estamos acostumados”, critica.
Ainda segundo ele, apesar dos problemas, o Brasil ainda figura entre os protagonistas quando o assunto são os trabalhos audiovisuais. “Temos um volume de peças de muita qualidade, basta ver os prêmios que as agências brasileiras ganharam até aqui”, destaca.