O projeto Favelagrafia está na segunda edição e tem novidades. Com os mesmos nove fotógrafos envolvidos no trabalho anterior, essa edição dá visibilidade às potências criativas das favelas do Rio de Janeiro.

Josiane Santana (Complexo do Alemão), Omar Britto (Babilônia), Anderson Valentim (Borel), Magno Neves (Cantagalo), Jéssica Higino (Mineira), Saulo Nicolai (Prazeres), Joyce Marques (Providência), Rafael Gomes (Rocinha) e Elana Paulino (Santa Marta) pesquisaram artistas nas favelas onde moram. Ao invés de fotos, eles produziram pílulas de videoarte e filmagens.

Créditos: Josiane Santana (Complexo do Alemão)

André Lima, co-CEO e CCO da nbs, agência que patrocina o projeto, comenta a iniciativa. “Uma das coisas mais interessantes do Favelagrafia é ver que é um projeto orgânico e vivo, que continua acontecendo, mudando e se transformando. Vamos poder acompanhar agora a evolução desses nove artistas, ver um novo ângulo da visão apurada de cada um deles. Seguimos com o objetivo de mostrar o que há de melhor nas favelas, através do olhar de quem vive nelas”, diz.

O resultado virou uma exposição no Museu de Arte Moderna (MAM Rio), está no site e no perfil deles do Instagram.

Aline Pimenta, diretora da nbs SoMa – o departamento de Social Marketing da nbs, ressalta que ninguém entende melhor das favelas do que seus próprios moradores. “O olhar deles é o olhar verdadeiramente legítimo. Nesta segunda edição, a escolha sobre as potências artísticas que serão mostradas também foi inteiramente dos fotógrafos. E o trabalho está imperdível. As favelas estão cheias de talentos incríveis que realmente precisam ser vistos e valorizados”, explica.

Outra novidade dessa nova edição foi a disseminação de conhecimento. Cada fotógrafo organizou uma aula para jovens e crianças das nove favelas.

Incentivado pela Secretaria Municipal de Incentivo à Cultura, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS, o Projeto Favelagrafia 2.0 é realizado por ISL Produções e NBS Soma, com parceria da Tundra Studies e patrocínio do Uber.

Créditos: Magno Neves (Cantagalo)