Luiz Felipe Scolari foi confirmado como novo garoto-propaganda da Gillette para as ações envolvendo o futebol. Em evento nesta segunda-feira (25), o treinador foi o protagonista do lançamento da estratégia “Paixão pela Seleção Brasileira”, que engloba uma promoção e versões especiais de três produtos: Mach 3, Proglide e Prestobarba, que agora ganharam personalização com as cores e símbolos da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Felipão, junto com os outros embaixadores da marca (Lucas, Oscar, Paulinho e Pelé), é a personificação do patrocínio da Gillette à CBF, de acordo com Juliana Gattaz, gerente de comunicação da P&G. O futebol deve dominar as ações da marca até o fim do Mundial, com uma breve “interrupção” para a campanha dos 20 anos da morte de Ayrton Senna.
Os modelos originais dos produtos que ganharam adaptação não serão retiradas do ponto de venda, mas até a Copa do Mundo, o predomínio de distribuição será das versões “patriotas”. A campanha terá desdobramento para comercial e outras mídias, e tem criação assinada pela NewStyle.
No evento, também foram apresentados quatro torcedores-símbolo do Brasil, agora também ligados à Gillette. Eles são coadjuvantes na estratégia de divulgação da promoção, que dará kits de prêmios com camisa oficial, espelho, ingresso para o próximo amistoso da seleção e a oportunidade de encontrar os patrocinados pela companhia. Scolari fará parte da banca julgadora deste concurso, que irá eleger os vencedores de seis tarefas, “para provar os nervos de aço e ir atrás da sexta estrela”, de acordo com o apresentador Rodrigo Faro.
E o bigode?
Como de praxe nas apresentações da marca de aparelhos e acessórios de barbear, Scolari até fez a barba ao vivo, mas não tirou o bigode. Segundo Juliana e o próprio Felipão, “em time que está ganhando, não se mexe”. “O bigode foi um item sem negociação. Depois da Copa podemos até tentar, mas antes é impossível”, afirma a gerente de comunicação.
“Nunca me foi proposto nada de tirar o bigode. Nem eu nem a marca temos a intenção disso”, diz Felipão, que cultiva o estilo ininterruptamente há 30 anos. “A última vez que eu tirei o bigode foi em 1983, quando eu e o Murtosa (Flávio Murtosa, assistente técnico do Brasil) fomos para a Arábia e não tinha o que fazer. Então, mandamos uma foto para o Brasil. Hoje, se eu tirar a minha mulher vai embora”, ri o treinador.